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Rafael Correa: é o neoliberalismo que falhou, não o socialismo

12-08-2016 - Andrea Germanos

Presidente do Equador diz que crescimento 'que favorece os pobres, com justiça social e equidade' é digno de ser buscado.

O presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou no domingo, “fantasias de teorias econômicas elitistas” e disse que é o neoliberalismo que falhou em sua região, não o socialismo.

A América Latina tem buscado amplamente o “socialismo do século 21”, disse o líder esquerdista em uma entrevista, segundo a TeleSUR. Mesmo com fatores externos atuais afetando a economia do seu país – como a queda do preço do petróleo e a desaceleração econômica dos parceiros de comércio – esse modelo ajudou o país a lidar com os impactos de um jeito bem melhor em comparação com a situação em 1999 quando o país estava sob comando conservador e “choques externos […] fizeram a economia quebrar”.

“O neoliberalismo é o que falhou, não o socialismo do século 21; ao contrário, o socialismo do século 21 é o que nos mantém firmes, suportando todas essas dificuldades”, ele disse.

Correa também disse, “desigualdade em um país pobre quer dizer miséria”, e adicionou que somente a busca pelo tipo de crescimento que “favoreça os pobres, a justiça social e a equidade” é importante.

Outra pesquisa endossou as alegações de Correa.

Um artigo de 2013 do Centro de Pesquisa Econômica e Política (CEPR) descobriu que as reformas financeiras avançadas pela administração Correa, como a tomada de controle do Banco Central pelo governo e o aumento da taxação do setor financeiro, ajudaram o país a realizar um progresso econômico.

“O Equador foi contra a esperteza convencional e mostrou que há alternativas”, disse Mark Weisbrot, co-diretor do CEPR e autor principal do artigo. “Buscando políticas que têm priorizado o desenvolvimento econômico, o emprego, e a redução de pobreza ao invés dos interesses estrangeiros e financeiros, o Equador ultrapassou alguns dos problemas que tinha e que travavam o progresso em outros países.”

Alexander Main e Dan Beeton do CEPR, escreveram ano passado que o desejo dos líderes de esquerda da região de “tomar riscos de maneira a se libertarem das correntes do neoliberalismo deveria ser uma inspiração para a nova esquerda anti-austeridade da Europa”.

Fonte: Common Dreams

 

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