Contra lei anti-gay de Uganda, manifestantes vão às ruas no Quénia
14-02-2014 - D.L
Dezenas de manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais foram hoje (10) ao Alto Comissariado de Uganda em Nairobi, capital do Quénia, para protestar contra a lei anti-gay em ugandense.
O projecto de lei, que ainda necessita ser aprovado pelo presidente Yoweri Museveni, criminaliza a relação homossexual em Uganda, podendo até condenar gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e transgéneros a prisão perpétua se forem reincidentes.
No final do ano passado, presidenta do Parlamento Rebecca Kadaga declarou que a lei era “um presente de Natal” ao povo ugandense. O projecto original, de 2009, previa a pena de morta para os gays, mas a possibilidade foi retirada por conta de pressão internacional. O presidente norte-americano Barack Obama disse, à época, que o projecto era “odioso”.
No último dia 17 o presidente Yoweri pediu que o Congresso revisasse o projecto, mas causou revolta no país ao se referir aos gays como “pessoas anormais” que não precisam ser encarceradas ou mortas, e declarou que mulheres “viram lésbicas por falta de sexo com homens”.
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