| Obama: Maconha não é mais perigosa do que o álcool
24-01-2014 - Mollie Reilly
Com uma maioria de americanos agora em favor da legalização da maconha, o presidente Barack Obama está dizendo agora que a erva daninha não é mais perigosa para a saúde das pessoas do que o álcool.
Numa entrevista a David Remnick do New Yorker publicada no domingo, Obama disse que, embora ele acredita que a maconha "não é muito saudável", a droga não é tão prejudicial como alguns insistem.
"Como tem sido bem documentado, eu fumava maconha quando era criança, e eu vêjo como um mau hábito e um vício, não muito diferente dos cigarros que fumava como jovem e através de uma grande parte da minha vida adulta. Eu não acho que ela é seja perigosa do que o álcool ", disse Obama a Remnick.
Quando perguntado se ele acredita que a maconha é menos prejudicial do que o álcool, Obama disse que é menos prejudicial "em termos do seu impacto sobre o consumidor individual."
"Não é algo que eu encoraje, e eu disse ás minhas filhas eu acho que é uma má ideia, uma perda de tempo, não é muito saudável", acrescentou .
A maconha é actualmente classificada pela Drug Enforcement Administration como um Anexo 1 substância, que a DEA considera "a classe mais perigosa de drogas com alto potencial de abuso e dependência psicológica e/ou física, potencialmente grave." Outras drogas na Tabela 1 incluem heroína, ecstasy e LSD.
Obama disse que o seu interesse na reforma das leis que punem os consumidores de drogas, é a disparidade racial em prisões pelo consumo de drogas.
"Nós não deveríamos estar enviando crianças ou consumidores individuais para longos períodos de tempo de prisão, quando algumas das pessoas que estão escrevendo essas leis, provavelmente terão feito a mesma coisa", disse Obama.
Em Agosto, o governo Obama anunciou que não iria travar Washington e o Colorado de legalizar o uso de drogas suaves como a maconha, marcando um grande passo na guerra do governo contra as drogas.
Na entrevista New Yorker, Obama disse que acredita que estas novas leis são "importantes".
"É importante para que ele vá para a frente, porque isso é importante para a sociedade não ter uma situação em que uma grande parte das pessoas tem um momento ou outro em que estão violando a lei e somente muito poucos são punidos", disse.
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