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Refugiados estão a viver em antigo Campo de Concentração de Buchenwald

18-09-2015 - N.A.

Alguns dos refugiados que chegam à Alemanha estão a ser acolhidos em Buchenwald, um antigo campo de concentração da II Guerra Mundial. Apesar da medida ter sido contestada, os refugiados que nele viviam não se importam com o simbolismo do local.

Abriu em julho de 1937 e manteve presas cerca de 250 000 pessoas. Buchenwald, no oeste da Alemanha, foi um dos principais campos de concentração nazis que protagonizaram um dos piores episódios da história da Humanidade.

Agora, o campo virou asilo para alguns dos muitos refugiados que fogem aos conflitos dos seus países e procuram uma vida melhor no continente europeu, noticia o The Daily Mail.

São 21 os refugiados do sexo masculino que vivem nas antigas casernas dos guardas nazis, nas quais dividem quartos com beliches e uma pequena cozinha.

Para além disso, ainda recebem 135 euros por mês para despesas e alimentação enquanto esperam recolocação.

Um desses casos é Abdurahman Massa, do norte da Eritreia, que com Ayaya Tsinat, divide o quarto número 2.

A medida foi anunciada em janeiro e tem sido alvo de críticas, mas o jovem de 20 anos não se importa com o significado que o edifício representa.

“Isto é bom para mim”, disse Massa ao The Weekend Australian, citado pelo jornal britânico.

Já o refugiado Diaoyre, proveniente da Algéria, acrescenta: “É bom estar aqui. Muitos não têm isto sequer”.

Os edifícios originais foram destruídos mas são muitas as pessoas que ainda questionam esta decisão.

Christian Hanke, presidente da câmara de Berlim, diz que é uma “solução de emergência mas “inevitável“. “Há muito espaço nos hangars“, afirma.

A própria chanceler alemã Angela Merkel disse que esta vaga de refugiados vai mudar a visão do país para sempre.

“O que estamos a viver neste momento é algo que vai ocupar e mudar o nosso país nos próximos anos”.

“O mundo vê a Alemanha como um país de esperança e oportunidades – e nem sempre foi o caso”, conclui.

uitos refugiados chegaram já às estações de Frankfurt e Munique com imagens da chanceler para mostrar respeito e gratidão.

 

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