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BRICS torna-se importante bloco da economia mundial

10-07-2015 - N.A.

Os países do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - estão desempenhando um papel cada vez maior no cenário global em meio à recuperação lenta da economia mundial.

Sob o acordo que assinaram no ano passado durante a 6ª cúpula do bloco, este estabelecerá um Banco de Desenvolvimento Novo (NDB, na sigla em inglês) e um Arranjo de Reserva Contingente (CRA, em inglês).

Nesta terça-feira, o comité dos governadores do NDB convocará a primeira reunião em Moscovo para nomear os membros do comité dos directores e o presidente e os vice-presidentes.

O NDB, com sede em Shanghai, vai ter um capital autorizado inicial de 100 mil milhões de dólares, com o capital registado inicial de 50 mil milhões de dólares igualmente compartilhado pelos membros fundadores.

Também na terça-feira, os governadores dos bancos centrais dos países do BRICS assinarão um arranjo de operação sobre o CRA para estabelecer um fundo de 100 mil milhões de dólares, que será usado para ajudar os membros do bloco quando estiverem com dificuldades.

Do CRA, a China contribuirá 41 mil milhões de dólares para a reserva de capital. A Índia, o Brasil e a Rússia pagarão cada um 18 mil milhões de dólares, e a África do Sul, 5 mil milhões de dólares.

Com o compromisso de prosperidade e desenvolvimento comum de todos os países no mundo, o BRICS tem se tornado um bloco cada vez mais importante para a economia global.

Em primeiro lugar, o NDB - que deve ser lançado no final deste ano ou no início do próximo - e o CRA injectarão dinâmica à cooperação entre os países do BRICS e estabelecerão um exemplo para a cooperação sul-sul.

Em segundo, o estabelecimento do NDB e do CRA mostra que os países do BRICS têm a confiança e a força suficientes, pois têm grande potencial do mercado e espaço da política.

E em terceiro, o NDB e o CRA, que oferecerão opções alternativas para muitos países em desenvolvimento além do Banco Mundial e o FMI, são reformas necessárias para a actual ordem económica internacional e promoverão a reforma do sistema financeiro global.

Fonte: Xinhua

 

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