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Protestos violentos marcam inauguração da nova sede do BCE

20-03-2015 - RFI

A inauguração da nova sede do Banco Central Europeu (BCE), nesta quarta-feira (18), em Frankfurt, foi marcada por distúrbios violentos de manifestantes anti-capitalistas e contrários à política de austeridade fiscal na zona do euro. Desde as primeiras horas da manhã, houve confronto entre manifestantes e a polícia.

Militantes lançaram pedras contra as forças de segurança e incendiaram carros e contentores do lixo. Onze veículos foram queimados, incluindo sete viaturas da polícia, segundo um balanço inicial. O centro da cidade foi fechado à circulação.

A polícia usou gás de pimenta e jactos de água para dispersar milhares de pessoas que protestaram nos arredores do prédio e tinham intenção de invadir a entrada da nova sede do BCE. Pelo Twitter, a polícia informou a detenção de 350 manifestantes. Oito policiais ficaram feridos e 90 foram alvos de pedradas.

Os protestos foram convocados pelo colectivo anti-capitalista Blockupy, uma aliança de grupos da sociedade civil, sindicatos e partidos políticos que se inspirou no movimento Occupy Wall Street. Os organizadores da manifestação disserem ter conseguido reunir 10 mil pessoas, vindas de 39 cidades europeias.

Sede milionária

A nova sede do Banco Central Europeu ocupa dois arranha-céus de vidro ligados pelo teto às margens do rio Main, que corta a cidade. Com 185 metros de altura, os edifícios custaram 1,3 bilião de euros aos contribuintes europeus. Funcionários trabalham no local desde Novembro passado.

Nova Sede do Banco Central Europeu em Frankfurt

Em seu discurso de inauguração, o presidente do BCE, Mario Draghi, estimou que os manifestantes estão errados ao protestar contra a instituição.

“A unidade da Europa está sob tensão”, disse ele. “As populações passam por momentos difíceis. Alguns, como os manifestantes que se reúnem hoje do lado de fora, pensam que o problema é que a Europa não faz o suficiente”, afirmou.

“A zona do euro não é uma união política do género em que certos países pagam o preço permanentemente pelos outros”, acrescentou. Segundo Draghi, muitos países que tiveram que passar por um período de ajuste difícil "sofrem as consequências de decisões adoptadas no passado".

 

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