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Pablo Iglesias: 'podemos sonhar, podemos vencer'

06-02-2015 - Redacção

No sábado (31/01), o Podemos aspira transformar a Porto do Sol de Madri em um símbolo de “mudança política imparável”. Às 12h do horário local, a Marcha da Mudança convocada pela organização começou o trajecto que une a Praça de Cibeles com a emblemática praça da capital, berço do movimento 15-M e lugar de proclamação da II República.

O site do Público acompanhou directamente a Marcha da Mudança.

15H – Segundo estimativas, participaram da manifestação entre 90 mil e 130 mil pessoas. A política fala em 100 mil.

14h55 - Para encerrar o acto, uma cantora adolescente e dois adultos entoaram Adagio a mi país e Cambia todo cambia, de Mercedes Sosa. Os líderes do Podemos pediram aos presentes que cantassem em coro no refrão, enquanto eles se somavam à melodia.

14h45 – Pablo Iglesias conclui seu discurso: “É o ano da mudança, podemos sonhar e podemos vencer”. As dezenas de milhares de pessoas que estão na Porta do Sol dizem em coro os já famosos 'tic, tac, tic, tac', 'presidente, presidente' e 'o povo, unido, jamais será vencido'.

14h40 – 'Fazem falta sonhadores, fazem falta Quixotes. Estamos orgulhosos desse sonhador a cavalo. Não permitamos que os vigaristas nos arrebatam. Nosso país não é uma marca, a Espanha é seu povo, nunca mais nosso país sem seus cidadãos”, exclamou Iglesias. Quando o ato estava em seu ponto alto, o líder do Podemos explicou que sua concepção de pátria é aquela que 'assegura que todas as crianças, limpas e calçadas, frequentem uma escola pública', e tenham saúde gratuita: “a pátria não é um broche no casaco”.

14h35 - “Sonhamos, mas nós levamos nossos sonhos a sério”, disse Iglesias, que pede a recuperação da soberania “para as pessoas” e “tirá-la” do FMI, da Comissão Europeia e dos mercados.

14h30 - Pablo Iglesias: “As políticas de austeridade dividiram nosso país em dois, os que ganharam e os que estão piores do que antes: os de cima e os de baixo”. “Em contrapartida, os de cima chamam a situação de experimento e caos, os de baixo chamam de democracia”, explicou o secretário-geral do Podemos. “Hoje não estamos aqui para protestar, estamos aqui para dizer que a hora é agora”, proclamou.

14h25 - “As políticas de Rajoy não criam emprego, repartem a miséria, isso é recuperação?”, questionou Iglesias, ao denunciar que 'os salários que não permitem que as pessoas saiam da pobreza' ou as duras condições que 'obrigam autónomos e empresários a fazerem malabarismos' para manter seus negócios de pé.

14h20 – Começa o discurso de Pablo Iglesias: “Ser valente está em nosso DNA”. O secretário-geral se apoia no exemplo do Syriza para convocar a mudança na Espanha: “Quem dizia que não era possível? Quem dizia que um governo não pode mudar as coisas? Na Grécia, se fez mais em seus dias do que outros governos fizeram em anos”.

14h17 - Íñigo Errejón: “Em nosso país o pacto da convivência foi rompido, e não fomos nós, foram os privilegiados que o fizeram. Foram eles que não cumpriram, colocando-se acima da lei, de nossos respeitos, e não acreditamos mais neles. Não venham nos falar de unidade, esta é a unidade de nosso povo, do país, com a qual vamos recuperar a democracia”.

14h15 - Carolina Bescansa tardou para dizer as primeiras frases de seu discurso em galego, acolhida pelo calor dos que gritavam seu nome em coro. “Uma manhã como esta que são mães da nossa história”, assegurou ela, para depois retomar o fio da meada deixado por seus companheiros de partido, insistindo na 'alegria' surgida nesta manifestação.

A secretária de Análise Política do Podemos foi quem mais se deteve ao recordar o simbolismo desta praça, onde há três anos e meio o 15-M nasceu. “Dissemos que não era uma crise, depois uma divida. Depois disto as pessoas começaram a vir, vieram as marchas pela dignidade”, lembrou: “Há um ano nós falamos que somos nós quem mandamos na democracia”.

14h10 - Irene Montero, que tomou a palavra, aproveitou seu momento para reconhecer o mérito dos movimentos sociais. Montero, membro da Executiva do Podemos, colocou sobre a mesa o esforço daqueles que se concentraram neste sábado na capital, relembrando o trabalho das plataformas e movimentos sociais que travaram os despejos, viabilizaram tratamento para portadores de hepatite C ou dos que reclamaram contra as irregularidades nos CIE.

14h05 – O número 5 do Podemos conclui sua argumentação afirmando que “a democracia não foi trazida pelo rei, não foi trazida por Suárez, nem por Fraga”, mas pelas pessoas, aqueles de 'cabelos grisalhos'. “Agradecemos os mais velhos por terem trazido a democracia”, exclamou.

14h00 - Monedero: “Nos diziam que não havia alternativa, mas eu pergunto, se não houvesse alternativa, nós, tantos e tantas, o que estamos fazendo aqui? Dissemos claramente que somos a alternativa”. “Precisávamos nos mexer a qualquer custo, pagando a passagem imposta pelos nossos carrascos”, disse o apresentador do programa de televisão espanhol La Tuerka.

13.55 - Juan Carlos Monedero, número 5 do partido, começou seu discurso recitando Lorca: “O mais terrível dos sentimentos é o de ter sua esperança perdida”, disse Monedero antes das dezenas de milhares de pessoas concentradas na Praça do Sol. “Sabemos que fazemos o mesmo é impossível chegar a um caminho. Em nosso país, não querem apenas roubar nossos sorrisos, como também nossas vidas”, denunciou.

13h50 – A segunda intervenção foi de Esperanza Jubero, professora que deixou claro que nem ela nem a imensa maioria de seus companheiros conseguem emprego na Espanha, nem sequer em condições precárias. Neste sentido, Jubero responsabilizou os dois últimos governos, que diminuíram o orçamento do CSIC (Conselho Superior de Investigação Científica) e forçaram ao exílio mais de 10 mil investigadores desde 2010. “Queremos um país que não nos abandone, para o qual possamos voltar”, exigiu.

13h45 - Alegre também recordou os milhares de jovens que estão “no exílio”. “Quem tem medo de perder nossos empregos precários, nossas casas, estamos aqui, sorrindo, e nosso sorriso os aterroriza. Questionam-se por que sorrimos: sorrimos porque vamos ganhar”, destacou o secretário de Participação Interna do Podemos.

13h40 - Luis Alegre toma a palavra. “É um prazer ver a Porta do Sol cheia de gente sorrindo, sorrindo pela mudança”. “Somos maiores de idade e já não precisamos da tutela de ninguém”, continuou, opinando que as pessoas estão “cansadas de pedir coisas aos partidos, que se fazem de surdos”. “Hoje não pedimos nada a ninguém, porque é o momento da mudança”, proclamou.

13h30 - Pablo Echenique manifestou que “é evidente” o “êxito” obtido pela formação com a Marcha da Mudança. “Podemos sempre supera as expectativas”, assegura o candidato à secretaria-geral do partido em Aragão e deputado eleito do Parlamento Europeu.

13h20 -Os líderes do Podemos chegaram até o espaço de onde fazem seus discursos, mas a massiva presença de pessoas impediu os líderes de Podemos de chegar ao local por alguns instantes. Íñigo Errejón e Irene Montero tiveram que pular o palco, Pablo Iglesias, Teresa Rodríguez, Luis Alegre e Carolina Bescansa chegaram pela lateral.

13h15 - “Logo dirão que somos cinco ou seis”, grita a multidão que lota a Porta do Sol esperando pelo discurso de Pablo Iglesias.

13h10 - Fran, que chegou em um dos dez autocarros vindos de Badajoz e que chegaram nesta manhã em Madrid, defende que “as pessoas não estão dispostas a continuar aguentando o que aguentaram até agora”.

13h00 -A Porta do Sol está abarrotada de gente esperando que os dirigentes do Podemos apareçam. Os manifestantes exibem a palavra Democracia com letras gigantes. “Logo dirão que somos cinco ou seis”, grita a multidão, que espera pelo discurso de Pablo Iglesias. Balançam bandeiras republicanas e LGTB. “O povo, unido, jamais será vencido”, cantam da Porta do Sol.

12.55 - Inma, eleitora do PSOE “de vida toda” disse que foi à marcha para “dizer adeus ao PP e ao PSOE”. “É a hora das pessoas”, repete.

12.50 - "Dá-lhe duro, Monedero!", gritam os presentes a Juan Carlos Monedero, número 3 do Partido. A Porta do Sol também está completamente abarrotada, por isso os líderes não sabem como chegarão até lá. O ambiente continua sendo festivo, apesar do grande número de pessoas concentradas no centro de Madri.

12h45 - David, que chegou com toda sua família de Málaga, afirma que “hoje é um dia de mudança e aqui temos que estar todos”. “Há milhares de pessoas nas ruas apoiando o projecto”, disse sobre a presença massiva.

12h40 – O percurso da marcha está completamente lotado e a liderança conseguiu andar apenas 40 metros em 40 minutos.

12.35 - Marta, de Madrid, acredita que “é evidente que a mudança é possível”. Questionada sobre a massiva presença na mobilização, respondeu: “Não dá para notar? A energia está no ar, a mudança é possível e saímos às ruas para reivindicar”.

12h30 – Os manifestantes levam cartazes com lemas “justiça”, “rendimento universal”, “agora todos decidem”, “fora a casta”, “unidos podemos” ou “saúde não se vende”.

12h25 – O grito por excelência é o “Sim, é possível”, que coloca na pauta o êxito propagandístico por trás da eleição do Podemos. “Canto 'Sim, é possível' porque acredito. Acredito que podemos mudar este maldito país”, disse Encarni, carregando uma faixa da PAH (Plataforma de Afectados pelas Hipotecas): 'Uma vizinha me deu, vou usar por solidariedade”.

12h20 - O ambiente é lúdico e festivo. Os manifestantes cantam contra as reformas na legislação laboral, pedem a III República e a liberdade de Alfon. “Que viva a luta da classe trabalhadora”, repete um numeroso grupo balançando uma bandeira tricolor.

12h15 - Pablo Iglesias, secretário-geral do Podemos se uniu à marcha na altura do Banco da Espanha, aos gritos de “Pablo presidente”.

12.10 – Do Paseo de Recoletos e da Porta de Alcalá as pessoas continuam chegando na fila da manifestação. Um deles é Manuel, de 34 anos, vindo de Salamanca. Seu autocarro chegou às 10h e partirá às 19h. Será um dia duro, reconhece, mas “vale a pena contribuir para a mudança”.

12h05 – Os líderes da manifestação avançam com o lema “É a hora”. O trajecto está completamente cheio de gente.

12h00 – Começa oficialmente a Marcha da Mudança. Os líderes do Podemos se situaram na terceira ou na quarta fileira para tentar dar protagonismo aos participantes.

11h57 - “Hoje começa a marcha que terá como marco seguinte o Palácio da Moncloa e como terceiro marco a recuperação da soberania para o povo espanhol”, afirmou Íñigo Errejón, que continua recebendo os participantes da mobilização.

11h55 - Íñigo Errejón: “O mero facto de todo o percurso estar coberto é um êxito”. Cinco minutos depois de a maré humana começar o trajecto, ele já está abarrotado de gente.

11h50 – Da avenida Paseo de Recoletos as pessoas continuam chegando. Os gritos de “Sim, é possível” e “Pablo presidente” são generalizados.

11h45 – A longa maré humana há avança a partir da Praça de Cibeles. Sem os líderes, em uma tentativa de dar protagonismo aos cidadãos, avançam em marcha lenta rumo à Praça do Sol.

11h40 - Manifestantes vindos da Catalunha gritam “Sim, é possível!” e “É a hora!”. Percorreram sete horas na estrada para estarem hoje em Madrid por apenas quatro horas. “Contarei isso para meus filhos, é história”, comenta uma jovem, de apenas 20 anos.

11h35 -Há bandeiras republicanas, de Andaluzia e cartazes favoráveis à justiça universal, ao rendimento mínimo e ao não pagamento da dívida. Milhares de pessoas lotam a praça e parta da rua Alcalá esperando o início da manifestação às 12h. No momento, ambiente festivo e familiar com uma média de idade de 40 anos e muitas crianças.

11h30 - Alguns dos voluntários de segurança disposta pelo Podemos passam pela Porta do Sol. “Um destacamento de voluntários evitará que estraguem a Marcha pela Mudança”, declarou ao Público Luis Alegre, secretário de Participação Interna e número 5 do partido. São uns 200 e entre eles há bombeiros, policiais e pessoas com experiência neste tipo de mobilização.

11h10 - “Estou totalmente contra o bipartidarismo”, disse a este jornal Jacinto R., de Burgos. Chega em um dos autocarros cheios, a maioria deixando seus passageiros no centro de Madrid. “Não sou do Podemos, mas também podemos fazer alguma coisa, tenho esperança de mudança”.

10h45 – Duas dezenas de autocarros já estão estacionados na avenida principal da Universidade Complutense. Burgos, Valência ou Galiza são alguns dos pontos de partida dos viajantes, que dizem estar muito esperançosos. “Viemos pelo chamamento do Podemos para tentar conseguir a mudança. Se não tentarmos, nunca vamos conseguir”, assegurou à reportagem Luisa, de Burgos.

10h40 - Meia dúzia de autocarros chegam à Cidade Universitária. A organização tentou concentrar todas as chegadas entre 9h e 10h da manhã, mas reconheceu que esperam que os carros cheguem até 11h30 da manhã em quatro pontos da capital.

10h – Começam a chegar à capital espanhola os 280 autocarros alugados para a ocasião. Trazem 10 mil pessoas de fora de Madrid que se somaram à mobilização. A eles vão se unir os que utilizaram aplicativos de celular para compartilhar carros ou que passaram a madrugada nos 700 lares voluntários.

Fonte: Público.es

 

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