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NSA penetrou sistemas Norte-Coreanos desde 2010

23-01-2015 - N.A.

O New York Times noticiou segunda-feira que, quatro anos antes de a Coreia do Norte penetrar nos servidores da Sony Pictures Entertainment e publicado informações privadas, os Estados Unidos começaram a entrar em redes de computadores norte-coreanos e a rastrear os movimentos dos seus hackers.

A informação recolhida através do programa da Agência de Segurança Nacional ajudou oficiais de inteligência norte-americanos a avaliar o envolvimento da Coreia do Norte no ataque cibernético e, finalmente, levou o presidente Barack Obama a culpar directamente a Coreia do Norte pelo ataque à Sony, de acordo com um relatório do Times que citou actuais e ex-funcionários americanos e estrangeiros com conhecimento do programa.

A partir de 2010, a NSA penetrou redes chinesas que ligam a Coreia do Norte à World Wide Web e injectou malware nas redes utilizadas por ciberespiões da Coreia do Norte, incluindo os que trabalham na Unidade 121, que se acredita ser responsável pelo ataque à Sony.

Poucas semanas depois dos primeiros ataques, autoridades norte-americanas e Obama disseram que a Coreia do Norte foi responsável por invadir servidores da Sony, divulgando informações privadas referentes a salários e correspondência pessoal e, finalmente, ameaçando um ataque terrorista, se a Sony exibisse o filme, “A Entrevista”. A Coreia do Norte tinha classificado o filme, que mostrava um enredo de comédia para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong Un, como um “ato de guerra”.

Os esforços da NSA ajudaram os EUA a desenvolver o que autoridades descreveram ao Times como um “radar de alerta precoce”, embora apenas após a penetração dos sistemas da Sony, terem os funcionários da inteligência dos Estados Unidos sido capazes de ligar os ataques ao governo norte-coreano.

Empresas de segurança cibernética privados levantaram dúvidas sobre a segurança e veracidade das reivindicações do FBI e outras agências norte-americanas de que a Coreia do Norte estava por trás do ataque à Sony, mas as autoridades dos EUA mantiveram-se firmes nas suas conclusões e citaram, como suporte, informações classificadas a que as empresas privadas não podiam ter acesso.

Os EUA atingiram a Coreia do Norte com sanções económicas adicionais no início deste ano, mantendo a sua promessa de retaliação contra a Coreia do Norte pelo ataque à Sony.

A Coreia do Norte também teve dificuldades generalizadas de acesso à internet no final de Dezembro e culpou os Estados Unidos pelo facto. Autoridades dos EUA recusam comentar o assunto.

A Sony Pictures acabou por exibir o filme “The Interview” em algumas salas de cinema e através do YouTube, não obstante as ameaças sofridas.

 

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