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Na Grécia Parlamento não consegue eleger presidente

02-01-2015 - N.A.

Candidato do governo, Stavros Dimas, não alcança maioria na terceira ronda de votação, o que leva à dissolução do Parlamento. Eleições acontecem já em Janeiro de 2015.

Os parlamentares gregos não conseguiram escolher um novo presidente para o país na terceira e última rodada de votação, na segunda-feira (29/12). O candidato do governo e único a disputar o lugar, o ex-comissário europeu Stavros Dimas, obteve 168 votos entre os 300 deputados, pouco menos do que os 180 necessários para ser eleito.

De acordo com a Constituição grega, eleições gerais devem agora ser convocadas, o que deixa os mercados financeiros internacionais e os parceiros da Grécia na União Europeia (UE) em clima de apreensão e incerteza. Essa situação pode abalar a economia grega, que dá frágeis sinais de recuperação.

Na Grécia, o presidente não é eleito directamente pelo povo, mas pelo Parlamento. Como Dimas – candidato do primeiro-ministro, Antonis Samaras – falhou nas três rondas de votação, um novo Parlamento deverá ser eleito pela população em 25 de Janeiro de 2015, anunciou Samaras na segunda-feira. De acordo com a Constituição, o actual Parlamento terá de ser dissolvido dentro de dez dias.

O partido de esquerda Syriza, que quer renegociar o acordo de ajuda à Grécia com a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) e reverter algumas medidas de austeridade, vem aparecendo à frente na preferência dos eleitores em pesquisas de opinião. Mas a vantagem sobre o partido conservador Nova Democracia, de Samaras, tem diminuído.

No último fim-de-semana, Samaras apelara aos parlamentares para que apoiassem Dimas, mas se recusou a oferecer mais concessões e disse estar confiante sobre a vitória de seu partido em qualquer eleição.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na segunda-feira em Washington que suspende a ajuda à Grécia até à formação do Governo que vencer as eleições antecipadas. “Negociações com as autoridades gregas sobre a sexta tranche do programa de ajuda só vão ser concluídas após a tomada de posse do novo Governo”, disse em Washington o porta-voz do FMI, Gerry Rice. O mesmo responsável disse ainda que o FMI já consultou a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE).

A próxima avaliação da troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) estava marcada para meados de Janeiro.

com LPF/rtr/afp/lusa

 

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