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Hong Kong: Governo regional pede suspensão das manifestações pro-democracia

03-10-2014 - N.A.

Continuam acampados nas ruas de Hong Kong os milhares de manifestantes que exigem um sistema democrático pleno para aquela antiga colónia britânica e a demissão do actual governo regional controlado pela China. No entanto, a administração desta “região especial” chinesa recusa ceder à pressão popular.

Apoiado por Pequim, o chefe do Governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, apelou aos promotores do movimento denominado “a revolta dos guarda-chuvas”, para que os mesmos suspendam de imediato os protestos que, durante o passado fim-de-semana, resultaram em confrontos com a polícia.

“Os organizadores desta manifestação disseram por várias vezes que se o protesto perdesse o controlo, seria suspenso. Por isso, agora, peço para cumprirem o prometido e ponham fim a esta acção de forma imediata”, afirmou Chun-ying.

Os manifestantes receiam, principalmente, a perda do controlo democrático da administração do território para Pequim, que pretende limitar e controlar os candidatos nas eleições previstas para 2017. No acordo de cedência (assinado há 17 anos), com base no qual Hong Kong deixou de ser uma colónia britânica e passou a ser uma região administrativa especial da China, ficou estabelecido que o território mantinha, lado a lado, dois sistemas administrativos: o socialista que se pratica na China e o capitalista que vigorava antes em Hong Kong.

O Reino Unido, fora do território desde 1 de Julho de 1997, mantém-se distante, mas atento e preocupado com a situação da antiga colónia.

“É claro que sinto uma profunda obrigação (de falar sobre o que se está a passar). Já expressámos o quão preocupados estamos com o que está a acontecer em Hong Kong. Como é óbvio, quando chegámos a acordo com a China houve o cuidado de precaver a importância de garantir à população um futuro democrático no seio da aproximação dos dois sistemas”, recordou, esta terça-feira, 30, o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Por sua vez, a China já fez saber, de forma não oficial, que não vai permitir qualquer interferência externa na administração de Hong Kong.

Fonte: Euronews

 

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