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Cuba explica na ONU como o bloqueio limita o acesso às tecnologias

30-04-2021 - AbrilAbril

A ministra das Comunicações de Cuba, Mayra Arevich, rejeitou esta terça-feira a aplicação de medidas coercivas unilaterais que restringem o acesso dos países às tecnologias para o desenvolvimento.

Na sua intervenção virtual no debate temático de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre cooperação digital e conectividade, a ministra cubana denunciou igualmente como o bloqueio imposto pelos Estados Unidos à Ilha limita o acesso da população a tecnologias de ponta.

Perante cenários deste tipo, a ministra apelou à unidade e à solidariedade à escala global, refere o portal  cubadebate.cu .

As tecnologias da informação e as comunicações (TIC) são uma ferramenta para enfrentar eficazmente a pandemia de Covid-19 e contribuir para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030, salientou.

«Com base nesses princípios, reiteramos a necessidade de reforçar a cooperação e a solidariedade internacional, de modo a construir um mundo justo, equitativo, inclusivo e mais bem conectado», disse, citada pela fonte.

Referiu-se, também, à grande desigualdade digital existente entre diferentes países, apesar dos avanços alcançados nos últimos tempos. Estas iniquidades aumentaram na pandemia, enquanto o próprio contexto da crise sanitária atribuiu maior relevância às TIC para trabalhar, estudar, exercer o comércio e viver nas actuais circunstâncias, disse.

Por isso, é tão importante contar com uma infra-estrutura de telecomunicações que favoreça o acesso de todos em igualdade de condições e contribua para responder aos grandes desafios na área digital, insistiu.

Apesar do bloqueio, Cuba continua a ampliar os serviços digitais

Cuba trabalha com um Plano de Desenvolvimento Económico e Social, correspondendo aos objectivos e às metas da Agenda 2030, que concebe dentro dos eixos e sectores estratégicos da economia, o desenvolvimento das telecomunicações, precisou Arevich.

Pese embora o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto por Washington e agudizado no contexto da pandemia, a Ilha prossegue com a ampliação dos serviços nessas áreas, referiu.

Actualmente, disse Arevich, mais de 64% dos cubanos acedem à Internet, e 6,6 milhões de utentes têm telemóvel; ao mesmo tempo, crescem as redes 4G e 76% da população possuem cobertura de sinal de televisão digital.

O debate temático de alto nível na ONU realizou-se esta terça-feira centrado na questão da desigualdade digital e nas formas de a ultrapassar, e visava sublinhar a importância e a urgência de um compromisso político nesse sentido, também para apoiar a resposta e a recuperação frente à Covid-19, refere o  cubadebate.cu .

 

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