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Ideias Peregrinas

06-07-2015 - Henrique Pratas

Nós de facto temos ideias que não lembram ao Diabo, como deve ser do vosso conhecimento o Ministério da Educação e Ciência, lembrou-se de por à consideração dos alunos do ensino básico a aprendizagem do mandarim, como é costume dizer-se isto não lembra ao careca.

Num País onde o Português, penso que ainda seja esta a língua oficial, não é dominado pela maioria da população, lembram-se de propor a introdução do mandarim. Se vamos passar a ser uma colónia chinesa, então faz todo o sentido, porque temos que nos fazer entender com quem vem tomar conta de nós e então sim a sugestão foi bem-feita, caso contrário não faz sentido rigorosamente nenhum, melhor seria que se apostasse na aprendizagem e domínio da língua portuguesa, assim todos ganhávamos, mas manda quem pode e obedece quem deve, se o caminho é esse então vamos, perder a identidade por perder, estamos no caminho certo, porque em termos patrimoniais já sobra poucos setores de atividade onde o Estado se possa valer da sua atividade para potenciar o desenvolvimento sustentado do País.

Não contentes com istoo Presidente da República produz uma afirmação que é digna de um Prémio Nobel e que foi a seguinte: “Na zona euro os Países são 19 se sair 1 fica 18”, isto é um raciocínio extremamente elaborado, com tanta sapiência espalhada por este País eu nem consigo entender como é que chegámos ao estado a que chegámos, escreveria mais com tanta capacidade oculta que só se demonstra amiudadas vezes e de forma envergonhada, devíamos ficar orgulhosos com os nossos Governantes.

Assistimos durante esta semana a Ministros, Primeiro-Ministro, a apontarem caminhos/soluções para a situação grega, houve inclusivamente alguns deles que se pronunciaram como o povo grego se deveria pronunciar sobre o referendo que irá ocorrer na Grécia, face à situação criada por quem detém o Poder Institucional no FMI e na Comissão Europeia.

Não resolvemos os nossos problemas mas para dizermos aos outros o que devem fazer estamos por aqui, cá em casa nem os milagres nos salvam, lá para fora vão as receitas todas, tenta-se induzir os gregos a votaram sim num referendo que só lhes diz respeito a eles, cá dentro impera a lei da rolha, o compadrio, a sabujice e a promiscuidade.

A generalidade dos organismos do Estado estão parados, a chamada mobilidade interna que alguns trabalhadores pretendem usufruir é travada por práticas dignas do tempo da Idade Média. Tal como naquele tempo os novos escravos não tem direito a solicitar a sua mobilidade para outros organismos, isto se não preencherem os requisitos exigidos pelas chefias intermédias e de alguns “gestores” da Administração Pública, submissão, sem personalidade, não fazer ondas, estar sempre pronto a ser capacho de quem o quer pisar, quero dizer terem em vida profissional digna do esclavagismo, sem qualquer tipo de direito e sujeitar-se a tudo o que lhe dizem ou impõem, utilizando para o efeito formas mais veladas ou dissimuladas para o exercício deste poder corporativo que ainda existe na Administração Pública a generalidade das trabalhadores, exercem as suas funções de acordo com os seus superiores hierárquicos ditam e não para servir a coisa pública, como em meu entender seria desejável. Sob este manto diáfano da prepotência esconde-se a incompetência, o servilismo, os jogos de poderes e a submissão, a pessoas não trabalham para uma organização trabalham para satisfazer os “desejos”, desmandos dos seus superiores hierárquicos, ficando aqueles que não se subjugam voltados ao ostracismo e apelidados de mau feitio de incompetentes não, porque os cobardes nem isso tem a frontalidade de assumir, porque pura e simplesmente não reúnem o mínimo de competências exigidas para o exercício de funções de liderança, são uns sabujos que se movimentam na esfera das sobras dos “tachos” que “caem” dos Partidos que compõem o arco da governação, PSD, CDS/PP e PS, entre eles a clientela diferencia-se pouco quer em termos de práticas quer de costumes, depois associado a isto vêm os filhos dos amigos quando não são os próprios filhos, mulheres, maridos, ou outros graus de parentesco é promiscuidade completa.

É por esta e por outras razões que depressa reagimos ao que se passa no exterior do País mas cá dentro não se passa nada, está tudo bem, as pessoas são induzidas nesse sentido, para mim, a Administração Pública, ainda está numa fase esclavagista é necessário, imperioso que consigamos as nossas cartas de alforria.

Henrique Pratas

 

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