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Noção do Ridículo

15-05-2015 - Henrique Pratas

Provavelmente temos o que merecemos, ou o que não fazemos para não merecer, estamos cada vez mais bem vistos com os comportamentos que o Presidente da República assume com as deslocações que faz a outros países.

A última ocorreu a semana que passou na deslocação à Noruega em que lhe foi oferecido um bacalhau, se repararem no seu ar de alegria bacoca que ele transmite na fotografia que marcou a ocasião.

A sua atitude envergonha qualquer português, eu penso que os noruegueses fizeram de propósito basta reparar no ar de gozo da senhora norueguesa que se encontra à sua direita, que está com um grande ar de satisfação e simultaneamente a pensar que grande barrete que este levou com lacinho e tudo ou em alternativa pensou assim já não vou gastar dinheiro na aquisição do bacalhau para a consoada de 2015, deixo ao vosso critério as duas hipóteses, ou outra qualquer que vos ocorra.

O ar do PR é digno de uma pessoa do terceiro Mundo, para aí do Burundi, sem ofensa para estes, ou outro semelhante, que estadista nós temos que por receber um bacalhau mostra um contentamento desmesurado, não tenho memória que tão triste episódio tenha ocorrido com outro Chefe de Estado, mas o nosso presta-se a tudo até às figuras mais tristes que alguém pode fazer, deixando-nos mal a todos nós, porque pela atitude tomada, vamos ser todos avaliados por ela e eu não tenho nada a ver com isto.

Nós cá costumamos dizer que “ as atitudes ficam para quem as pratica” mas no caso vertente não se trata de um cidadão qualquer, trata-se do Presidente da República Portuguesa, logo com a atitude tomada os portugueses vão ser equiparados ao PR que têm e mais uma vez eu não tenho nada a ver com isto.

Esta fotografia reflecte o PR que temos, que a mim não me admira, pois já o vi a chorar nas aulas em que leccionava, no Ex - Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, de onde foi saneado convém não esquecer, Finanças Públicas, apenas pelo simples facto de os alunos o interromperem para esclarecerem as suas dúvidas, o rapaz não podia ser interrompido, tinha o discurso decorado, era uma chatice interrompê-lo e isto nem se passou nem uma nem duas vezes, assim que levantávamos o braço no ar para podermos falar o “homem” começava a chorar que nem uma criança acusando-nos de não o deixarmos de dar as aulas e de o impedirmos que ele ganhasse o seu “dinheirinho”, várias vezes como vos escrevi ele chamava os contínuos para nos por na rua porque estávamos a perturbar o normal funcionamento das aulas, não estávamos nada tínhamos dúvidas e queríamos que ele nos esclarecesse, não nos era concedido esse direito, o discurso estava decorada e ele tinha que o despejar quer nós percebêssemos ou não, não interessava que ficássemos a saber o que era importante era ele despejar a matéria. Tal e qual como neste passado, no de primeiro-ministro e agora como PR a personagem não gosta de ser interrompida e depois faz estas figuras que nos deixa a todos nós, recordo também o episódio de quando se deslocou a São Tomé e Príncipe, teve que demonstrar as suas aptidões, que foi subir a um coqueiro, concorrente digno de um macaco.

Não sei se ele na altura estava a demonstrar que acreditava na teoria de Charles Darwin que os seres humanos, surgimos na sequência do desenvolvimento do macaco.

Não me querendo alongar mais na constatação deste facto, registo com significativo apresso e de acordo com as palavras que o PR, sempre está a pronunciar que nem um papagaio, “ estátudo dentro da normalidade democrática”.

Mais uma vez deixo aqui um apelo ao bom senso, nada mais se exige, imploro ou entendo que seja necessário, apenas um bocadinho de bom senso e seria tudo tão diferente, para melhor.

Lisboa, 11 de maio de 2015

Henrique Pratas

 

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