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Ó marquinho vai…à fava

05-09-2014 - Francsico Pereira

O senhor Marco António Costa é daqueles seres com quem se embirra naturalmente. O ar betolas de despreocupado profissional, o discurso do tipo cassete, o percurso típico de aparelhista e a muito pouco confiança que transmite, faz-nos sentir vómitos cada vez que a criatura assoma, sem ser convidada, lá por casa, através da televisão entenda-se.

A criatura, cada vez que lhe dão um pouco de tempo de antena, lá se desunha com o seu discurso formatado qual cassete pirata da feira, essa ocasião surgiu recentemente na tal Universidade de Verão, estúrdia promovida pelo PSD para entreter os seus jotinhas e o indígena não se fez rogado, uma das primeiras que ouvi, depois de tomar meia caixa de eméticos para poder resistir, foi a seguinte pérola «o país mudou, avançou e melhorou no último ano». Não sendo de todo mentira, alguma coisa deve ter melhorado, pouco, mas regra geral, o país, pelo menos onde vivem os portugueses normais, mudou para muito pior, avançou ainda mais para um estado de miséria e melhorou apenas para os mesmos de sempre, confessamos porém que desconhecemos de que país fala a criatura.

O facto deste ser, possuir o cargo de Vice-presidente do PSD, é revelador da qualidade geral dessa agremiação. Não contente, prosseguiu o indígena, congratulando-se com a redução do desemprego jovem no espaço de um ano, o homem está todo trocado, deveria era estar triste, porque essa redução, mentirosa, só se deu à custa da emigração forçada, como advogado pelo grande Primeiro-ministro Coelho, bem como de artifícios falaciosos, como sejam as pretensiosas medidas de empregabilidade, estágios profissionais e outras trapaças que artificialmente retiram quem está desempregado das estatísticas.

Mais à frente a criatura declarou «o PSD é um partido reformista e que tem uma agenda para o país». Concordamos inteiramente, aliás da maneira como tem cortado as reformas aos mais desprotegidos, diríamos que o PSD é um partido hiper reformista, quiçá megalómano, quanto à agenda, ao fim de três anos de governação, só se conhece um ponto dessa alegada agenda, vergar vergonhosa e subservientemente a espinha aos ditames dos piratas da banca traficante a troco da manutenção do statu quo da classe politiqueira, quanto ao resto, como sói dizer-se aos costumes disse nada.

O senhor Costa, lá foi entretendo os basbaques da audiência com os ataques aos irmãos do PS e resumiu-se a isto a grande intervenção de um suposto Vice-presidente de um partido político, ideias zero, propostas zero, inovação zero, uma confrangedora aridez intelectual, uma avassaladora pobreza franciscana, mas já dizia o livro sagrado dos outros que “abençoados os pobres de espírito que deles é o reino dos céus”.

Ficamos em pranto, depois de assistir a este chorrilho de lugares comuns, de estultices e apoucamento intelectual ufano e diletante vindo de tal criatura, é isto o futuro político deste país? Continuar a ser governados por gentinha desta igualha? Bem podemos erguer as mãos ao céu, porque nem todas as santidades do panteão chegarão para nos ajudarem a suportar esta tropa fandanga. Acabado o discurso foi o resto da caixa dos eméticos, porque só o nome da criatura já nos causa náuseas, por isso ó marquinho vai…à fava!

Francisco Pereira

 

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