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Portugal e a vigarice!

08-08-2014 - Francisco Pereira

Banqueiros gananciosos e celerados, autarcas sem vergonha que devassam e envergonham a democracia com esquemas e fraudes de todo o tipo, deputados vigaristas, envolvidos em esquemas e falcatruas, deputados que roubam e traficam influências à vista desarmada, ministros que chantageiam jornalistas, ministros que aprovam todo o tipo de tropelias para benefício de interesses privados, presidentes da república envolvidos em negociatas com acções e trapalhadas com imobiliário, juntem-se-lhes os vigaristas da ralé, os parasitas sociais profissionais que vivem da subsídio dependência vergonhosa e eis-nos no paraíso dos vigaristas.

Ele há para todos os gostos, Portugal é um paraíso, é sobretudo o paraíso dos vigaristas, dos corruptos e dos velhacos, somos aliás um país de aldrabões de vigaristas que aproveitam toda e qualquer oportunidade para de forma criminosa esburgar o erário público e espoliar o cidadão pagante.

Os políticos no sector público e os gananciosos patrões do sector privado, são as duas faces da mesma moeda da vigarice, da falcatrua e da aldrabice, as mais das vezes irmanados no mesmo objectivo, roubar o mais que podem para engrossar as suas fortunas pessoais sem dar cavaco a ninguém, cientes que estão da sua impunidade, cientes que estão de que nada, nunca lhes acontece.

Entre uns e outros estão os pobres diabos, que pagam tudo isto, beneficiando pouco ou mesmo nada, num país onde tudo se paga, mesmo com a carga de impostos babilónica que assalta a carteira do pobre cidadão.

Nem nestes tempos de carestia, os vergonhosos vigaristas da elite abrandam a sua cruzada do esburgar dos dinheiros públicos, apesar das inverdades e das ilusões vendidas pelo actual governo. A maralha triste e cabisbaixa anda por aí a festejar futebolices e outras parvoíces do género, com a já tradicional atitude de carneiro capado que é apanágio desta súcia de energúmenos que habita Portugal, poucas são as vozes, menos ainda as atitudes, impávidos e serenos, sempre que podem correm a fazer o mesmo que aos outros condenam, numa orgia de vigarice colectiva que atravessa de lés a lés esta terra esquecida dos deuses.

Francisco Pereira

 

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