Câmara Municipal de Almeirim e o Trânsito

30-05-2014 - Eduardo Milheiro

Como vou muitas vezes ao Jardim Escola dos Charcos, deparei-me um dia destes com os sinais de sentido proibido no sentido das escolas para a rotunda da antiga Casa do Povo, rua que dá saída para a Rua de Coruche, excepção feita aos transportes escolares.

Porque achei que ali havia algumas coisas que não estavam bem claras para quem circula de viatura, escrevi um email ao Senhor Presidente da Câmara, que como é hábito (tanto nas suas respostas como decisões) respondeu rapidamente, dizendo que ia enviar a sugestão apresentada ao respectivo Vereador do Pelouro, Senhor Joaquim Sampaio.

A questão colocada prendia-se com o facto de que do lado da rotunda da ex-Casa do Povo deveria haver um sinal dizendo que a via é de sentido único, o que impediria que veículos que apenas tomassem a via a meio ou em frente às escolas, fizessem inversão do sentido de marcha e ficassem a partir daqui a circular em sentido proibido.

Acrescento agora que não vejo vantagem alguma na excepção ao trânsito de transportes escolares possa sair para a Rua de Coruche naquele local, quando se torna mais fácil e menos perigoso, transportando crianças, entrarem pelo Rotunda da Casa do Povo, fazerem-se mais uns metros e saírem para a Rua de Coruche em frente ao Centro Coordenador de Transportes, utilizando as mesmas normas que os outros veículos, se não quiserem sair junto às bombas de gasolina.

(não sei se é este o sinal, não sou técnico, mas parece-me adequado)

De qualquer modo, o que me parece também importante, é que o Senhor Vereador Joaquim Sampaio deve andar exacerbado de trabalho, ou então nunca mais ligou nenhuma ao assunto, merecedor de uma resposta urgente, atitude reincidente, pelo menos comigo.

E digo isto porquê?

Depois das eleições municipais, uma semana antes da tomada de posse deste Vereador que na época ainda era Presidente da Junta de Freguesia de Almeirim, encontrei-o ao pé da Junta de Freguesia de Almeirim acompanhado pelo recém-eleito Presidente da Junta e expus-lhe a seguinte questão: no parque de Estacionamento que tem um dos lados para a Rua D. Gonçalo da Silveira, onde se encontram dois latões do lixo, e que normalmente tem veículos parados junto a eles as pessoas mais idosas quando vão depositar o lixo, não conseguem abrir a tampa, ficando a agarrar a mesma enquanto despejam o lixo, posição esta que para gente com menos poder físico é complicada, tendo já eu visto abrirem os contentores e as tampas baterem no veículo que estiver estacionado atrás. Assim, sugeri-lhes que o melhor seria, a fim de evitar algum aborrecimento, anular aquele lugar de estacionamento, pintando o chão com riscas amarelas, proibindo desta forma o estacionamento naquele lugar, ao que responderam afirmativamente, comprometendo-se que o iriam fazer.

(Esta foi a sugestão que dei, traços amarelos no chão)

Até hoje, nunca mais vi fazer nada nem uma resposta que justificasse alguma coisa.

Também para aí há dois anos, era ainda o Vereador Presidente da Junta de Freguesia, disse-lhe que existia uma mancha de óleo no lado oposto á porta de entrada do prédio onde moro, fruto de uma automóvel que passava a semana ali estacionado e ficava vertendo óleo da suspensão, situação que durou cerca de dois anos, como o piso é de seixo e terra, o óleo ali ficou e está na terra, uma mancha com cerca de 1,5x1 m com todos os perigos e mau aspecto que isso significa, nunca me deu uma resposta.

Isto dos grupos que se formam para dirigir as autarquias não é fácil. De que nos vale ter um Presidente rápido e assertivo nas decisões, se depois tem dentes nas rodas da engrenagem que não cumprem por que não sabem ou são lentos.

O que é verdade é que aqui estão três casos da incapacidade do vereador Joaquim Sampaio nas respostas que são precisas ser dadas, e já agora aconselho-o a ver e a pensar o que é Serviço Público, que deve ser o seu compromisso: servir os munícipes que têm o direito de ter respostas às questões e aos pedidos que colocam.

Eduardo Milheiro.