“Docemente”, direi sim!
29-05-2020 - Cândido Ferreira
Não tenho o hábito de escrever todos os dias e muito menos de iniciar os meus textos pela palavra não.
Abro hoje uma exceção a essa regra, porque me sinto triste e abandonado.
Em verdade vos digo que com a Sandra Felgueiras, a Ana Leal, a Alexandra Borges e tantos outros, como o Bastonário e o Presidente do Sindicato Independente dos Médicos, a “ir de férias”, começo a estar cansado de palrar no deserto.
Não juro, mas talvez me cure desta doença súbita e volte a usar, “docemente” como dizia a canção de Dalida, a palavra SIM: se me pagarem o que devem e pedirem desculpa pelos diversos processos que me moveram e que também, contra minha vontade, entraram de quarentena.
Se ainda houver “algum” na caixinha das esmolas, aproveito para lembrar que também agradeço que repartam comigo, e mais alguns figurões que têm a mania de ser do contra, os onze milhões de euros com que, no início de mais esta época balnear, se silenciou o país.
Se for preciso, faremos todos um requerimento em papel selado e até assinamos a exigível papelada.
Um forte abraço, mas, até isso ser oficial e em cerimónia pública, vão todos ter de se contentar com o meu incontornável: NÃO!
Obrigado por me aturarem e por serem meus amigos…
Cândido Ferreira
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