Histórias que por vezes são reais
12-01-2018 - Redacção
Pedro, era um menino de 15 anos que tinha como hobbie a internet.
Ele ficava diariamente, quase 24 horas na rede, em Twitter, Orkut, MSN tentando ser popular e ganhar reconhecimento virtual. Tornou-se um vício, claro.
E logo ele foi perdendo alguns valores importantes...
Abria mão de seus amigos reais pra ficar navegando na internet, atrás de pessoas que nem sequer conhecia.
Pedro tinha um irmão de 9 anos, o Hugo. Hugo era muito apegado a ele, simplesmente era apaixonado pelo irmão e fazia de tudo pra ter atenção...
Só que Pedro banalizava a que sentimento, tudo que o irmão fazia, ele achava comum, como o simples balançar dos galhos de uma árvore, ou a buzina de um carro, num dia de engarrafamento...
Até que um dia, Pedro viu sua vida desmoronar. Seu irmão ficara enfermo no hospital, com diversos problemas de saúde, e não tinha seu irmão presente. Sempre se queixava à sua mãe: "Mãe, será que o Pedro não gosta de mim? Ele nem me vem visitar, só fica no computador!".
Demorou, mas com a gravidade e o passar do tempo, o mundo de Pedro caiu. Viu que aquilo que ele construiu virtualmente não era a vida dele...
Ele estava deixando de lado valores importantes, como a assistência à sua família, o amor e o afecto do seu irmãozinho, então logo e sentiu culpado, o arrependimento, e a sensação de inferioridade.
Hoje? Pedro luta pra se desfazer de toda essas coisas fúteis, pelas quais perdeu tempo, e tenta recuperar o amor do seu irmão, que precisa dele mais do que nunca...E claro, sofre de depressão.
Sua vida nunca mais será a mesma, sabendo que seu irmão mais novo está perdendo grande parte da sua infância...
Ao contrário de qualquer outra criança sadia, que pula e corre. Hugo está condenado a viver numa cama de hospital, onde permanece até em feriados e datas comemorativas, excepto no Natal, que sua família dá um jeito de comemorar. Mas é uma família cheia de privações, para dar o máximo de suporte ao pequeno...
E você? Qual episódio terá de viver, para aprender que tudo isso é momentâneo e fútil?
Enquanto estamos vivenciando, é óptimo e viciante. Não queremos nunca sair dali, queremos conhecer pessoas, desbravar novos mundos e ser reconhecido a todo custo.
E quantas dessas pessoas reconhecem o seu valor? Quantas delas vão estar presente no momento em que você desmoronar, para te oferecer ajuda? A verdade é que a maioria, a grande maioria, só está disponível para você enquanto estiveres no topo...
E vai ser nessa hora que o arrependimento irá bater á sua porta, e irá perceber quem são os seus verdadeiros amigos, e irá também descobrir o poder da influência que sua família exerce sobre você.
Vamos valorizar nossos irmãos, nossa família. Temos que dar prioridade á valorização familiar.
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