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CGD tem 15 mil milhões para Investimento no Sul

29-09-2017 - Henrique Pratas

O valor foi avançado esta terça-feira pelo presidente do banco estatal, na 7.ª edição dos encontros Fora da Caixa, que decorreu em Faro. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem 15 mil milhões de euros de linhas de crédito para investimento no Sul do país.

O presidente disse ser no Algarve que a CGD "tem a sua maior quota de mercado" em todo o país e "trabalha com a generalidade das empresas, de uma forma mais sólida, mais robusta".

O presidente da comissão executiva afirmou que é "no Algarve que a Caixa tenta trabalhar cada vez com maior número de empresas de excelências" e assegurou o que o banco "está disponível para fazer crédito às empresas e aos particulares".

"A caixa tem os rácios de capital, tem a liquidez necessária, tem as pessoas, as agências, tem o conhecimento do mercado e tem também uma coisa muito importante, que é a procura internacional", acrescentou, frisando que o banco "tem nesta região do Algarve cerca de 15 mil milhões de linhas de crédito para renovar ou conceder" através de leasing, de médio e longo prazo ou outras modalidades.

O presidente da comissão executiva afirmou haver claramente "uma vontade e um compromisso de crescer e apoiar esta procura" de oportunidades de investimento, mas considerou como "importante que o Estado faça o seu trabalho" e "continue a fazer as suas reformas, que o país precisa, na área da justiça, acelerando a resolução de conflitos, as insolvências, quando aplicável, que reduza o desbalanceamento que existe ao nível macroeconómico".

"Mas é muito importante que a banca diga e continue a evidenciar uma elevada liquidez", contrapôs, exemplificando com a evolução registada em Portugal, onde "há uns anos na banca havia rácios maus de crédito para depósitos de cerca de 160%" e "hoje existem rácios abaixo dos 100%".

O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos disse que, em termos de saúde financeira, "a banca fez claramente um percurso de diminuição do seu endividamento e tem hoje um menor rácio, mais saudável e tem a liquidez necessária", assim como a "capacidade para financiar bons projetos".

Afirmou ainda que a Caixa se propõe a financiar "projetos de boa qualidade e de bom risco" e que as empresas podem "tirar partido de taxas de juro historicamente baixas" e "de Portugal estar na moda" para "aproveitar as oportunidades de negócio que existem", porque "há vários investidores sentados em cima de liquidez e à procura de oportunidades de negócio com rentabilidade".

"Por isso, e para terminar, dizer-vos que entendemos que há uma oportunidade clara em termos de uma conjuntura favorável, o investimento e o crescimento ainda são ténues, mas são positivos, o sentimento é positivo, a procura nacional e internacional dirigida ao Algarve existe, é clara, está presente, não é apenas uma questão de potencial, a Caixa Geral de Depósitos tem liquidez, rácios de capital, tem pessoas e quer crescer convosco", concluiu.

Mais uma vez está visto e constatado Portugal resume-se ao Sul, particularmente o Algarve, albergue dos reformados de outros países com reformadas dignas desse nome e com capacidade financeira para ter um vida condigna e o resto é paisagem, quem é que vai investir no interior e no centro, aqui fica a questão, vamos ter uma País deserto particularmente no interior, provavelmente a aposta irá para a criação de animais, que um ministro dos transportes e comunicações de um governo socialista anunciou, os camelos.

É o que lhes escrevi noutro dos meus textos, “isto” não tem ponta por onde se pegue, só falta saber quem é que apaga a luz, provavelmente o “Mexia” ou algum chinês entre biliões.

Henrique Pratas

 

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