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PROMISCUIDADE

09-12-2016 - Henrique Pratas

Como já se devem ter apercebido o nosso País está sujo, por gente sem valores nem princípios e a maneira que encontraram para viver bem e à francesa foi arranjarem coutadas, onde só entra e sai gente que faz parte de um grupo seja ele político ou não.

Fácil será encontrar nas organizações/empresas do nosso País onde só são admitidos e estimulados os funcionários do PSD/PPD e há uma quinta bem guardada, reservada e devidamente blindada, para esta miscelânea, porque convém não esquecer que o CDS/PP, também faz parte da pandilha umas vezes do lado do PS outras do PSD/PPD, porque a vidinha não está fácil muito menos para quem quer viver à vara larga.

O mesmo se pode dizer do PS, em termos de mercado de trabalho, no que concerne a dirigentes de empresas/organizações passa-se o mesmo do que escrevi anteriormente, e estamos perante outra coutada onde só entra e se faz pavonear quem eles quiserem, tanto mais que existem organismos estatais onde só existe gente do PSD/PPD e os boys ou as girls que são escolhidos para exercer cargos de chefia não interessa se têm competência ou não, nem se as habilitações académicas se adequam ao desempenho das funções.

Conheço situações em que sociólogos desempenham funções de Diretor Financeiro, parando um pouco para pensar, para é que vale as pessoas tirarem cursos profissionais ou habilitações ao nível da licenciatura mais adequadas para o desempenho das funções para as quais se habilitaram para que o seu desempenho fosse o mais adequado de acordo com as necessidades de trabalho, para que é que investiram numa área onde gostava de exercer funções e para as quais se deviam fazer testes de orientação profissional, se depois a seleção é feita por critérios muito subjetivos. Se formos mais além quando os pais e os filhos se manifestam para terem direito à Educação, fará sentido que isto aconteça, quando depois de concluídas as licenciaturas, mestrados, doutoramentos o que importa é donde é que o menino ou a menina vem, a decisão assenta no que eu chamei de coutadas sejam elas de que naturezas sejam, se o que é determinante são as posições dos pais, os conhecidos os amigos, os comentadores, os políticos, os deputados, enfim uma série de gente que faz favores, mas que apresenta faturam logo que elas são necessárias para encaixar um dos eleitos.

Como sabem o lema da revolução francesa foi a igualdade, fraternidade e liberdade, continuamos aos nível europeu a eleger a igualdade de oportunidades, mas tudo isto é letra morta, porque uma coisa são as intenções outra é a realidade e nós e quando escrevo nós refiro-me à União Europeia, andamos com estas panaceias para enganar aqueles que logo à partida são rejeitados do processo que querem implementar, mas não se esquecem deles quando é necessário colocar o voto na urna, nessa altura, as promessas são mais do que muitas, depois desaparecem rapidamente e nunca mais ninguém se lembra delas.

No meu ponto de vista entrámos num ponto de rutura muito grave, este sistema durará enquanto for dando, mas vai chegar o dia em que este sistema paralelo se esgota e depois o que é nós Homens temos para oferecer, uma mão cheia de nada e nessa altura vai-se dar a inversão do sentido das coisas, será doloroso, será com certeza para todos, mas será certamente mais para uns do que para outros.

Ora bem esta conversa toda foi para quê, perguntarão alguns de vocês. Esta conversa é apenas para vos demonstrar que nos andam a enganar há anos e anos e não se vai resolver situação nenhuma enquanto todos os cidadãos deste País se envolverem num processo que o assumam como seu, como fizeram os Países escandinavos, seremos capazes, não sei, o estado a que chegámos é tão promiscuo, indecente, miserável e de mau carácter que eu tenho sérias dúvidas que se consiga fazer algo de bom, com cabeça, tronco e membros, neste País.

Finalizo questionando para quê os pais fazerem sacrifícios para que os filhos estudem se a maior parte deles ficam fora do mercado de trabalho e nem sequer podem sonhar em constituir família às suas próprias custas, como se costuma dizer com as calças do meu pai também eu sou um homem, que futuro há nesta sociedade mal frequentada?

Henrique Pratas

 

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