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DOSSIERS
 
OS GOLDMAN SAQUES
Autor: Alexandre Azevedo Pinto

17-01-2014

“ As Democracias Nacionais são desmanteladas, porque os Governos Nacionais tornam-se de facto cada vez mais dependentes dos imperativos sistémicos de um ambiente global que já não controlam”.

 

Jurgen Habermas (filósofo e sociólogo alemão), Conferência na Fundação Gulbenkian final de 2013, citado do Ensaio sobre a Democracia na Europa nos dias de hoje, Publicado na Revista Expresso de 11 de Janeiro.

Os processos de Porta Giratória são conhecidos em diversos estudos sobre as relações entre os Legisladores (Política) e a Economia Privada, aquilo que podemos designar pelos “negócios”. Este fenómeno traduz, na prática, a circulação entre Governantes e Ex-Governantes com o mundo dos negócios, destaco em particular e aqui, os Grandes negócios, isto a propósito da indicação de José Luis Arnaut, segundo a edição do expresso do passado Sábado, para a Goldman Sachs. Louvo e aconselho a leitura do quase editorial do meu amigo (e viseense) Pedro Santos Guerreiro.

Trabalhos desenvolvidos por diversos autores mostraram que uma grande parte da actividade do sector privado é desviada de empreendimentos produtores de riqueza para esquemas de favorecimento. Alguns deles sugerem, por exemplo, que a pressão que os Grupos de Interesse exercem sobre os governos não se limita a uma redistribuição, mas também serve para aliviar os custos de transacção. Desta forma, a actuação dos Grupos de Interesse é desenvolvida na tentativa de influenciar os Governos para obter decisões favoráveis a determinados sectores de actividade mas igualmente nos comportamentos de auto-favorecimento e atitudes clientelares na gestão de assuntos do Estado.

A Goldman Sachs ( ver documentário RTP2 em : http://vimeo.com/55744890) é um poder sistémico supranacional que controla Governos Nacionais e que coloca os seus agentes em posições chave e de decisão política. Quanto ao Estado Português é aquilo que dele sabemos, em total agonia (R.I.P.) e desmantelamento por agentes desta natureza e espécie.

 

Alexandre Azevedo Pinto
Economista

 

 

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