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Woodstock: 50 anos de drogas, sexo e rock and roll

23-08-2019 - Cinema 7ª Arte

Em agosto de 1969, num descampado Nova Iorque, num festival com lotação para 200 mil, mas que chegou ao meio milhão de pessoas, celebraram-se “três dias de paz, amor e música”. Viveu-se a era do  “peace   and   love” .

O ano de 1969 foi recheado de eventos que marcaram o século XX: a Lua tornou-se mais próxima de nós e deu-se o histórico passo de  Neil Armstrong ; o  planeta dividiu-se em dois por uma cortina de ferro; combateu-se uma guerra que na América, a maior parte não compreende, mas que devora o melhor de uma geração.

Mas entre os dias 15 e 18 de agosto, os “três dias de paz e música”, esqueceram-se os problemas mundiais e reinou o rock, a anarquia e o pacifismo, com atuações de titãs da música, como Jimi   Hendrix, The   Who, JanisJoplin, Joan Baez  e Carlos Santana.

Meio século depois do lendário evento, lembrado como um momento crucial na história da música popular, quer-se relembrar tudo o que o festival de Woodstock representou e que ainda hoje representa. Mas esta vontade não chega a ser concretizada. O festival que celebraria o 50.º aniversário de Woodstock foi cancelado, após uma série de problemas de produção.

Ficam apenas as memórias, reunidas em formato de documentário na obra  “Woodstock – 3 Dias de Paz, Música e Amor”  (1970), de  Michael Wadleigh . Um ano depois do grande evento, a Warner   Bros. Entertainment estreiaum documentário sobre o festival, realizado por Wadleigh, com edição do então jovem aspirante a cineasta,  Martin Scorsese  (também assistente de realização).

Wadleigh e a sua equipa de rodagem, de que fazia a montadora  Thelma Schoonmaker , filmaram, com 16 câmaras, quase 20 mil metros de película, para produzir uma crónica ampla e explícita do evento. Filmando com grande proximidade e intimidade os artistas e os concertos, o filme de Wadleigh um documentário sobre uma comunidade que tão brevemente ali se formou e que parecia ser o começo de alguma coisa maior, mas que logo caiu por terra.

Estreado logo em 1970, numa versão de 185 minutos,  “Woodstock – 3 Dias de Paz, Música e Amor” foi  amplamente elogiado pela crítica e pelo público, tendo acabado por vencer o Óscar de Melhor Documentário.

Este texto foi originalmente publicado em Cinema 7ª Arte, e é da autoria de Inês Paredes, tendo sido aqui reproduzido com a devida autorização.

Fonte: Comunidade Cultura e Arte,

 

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