Será o conservadorismo a única solução para mantermos as coisas que herdámos colectivamente?
09-11-2018 - Redacção
Segundo o filósofo inglês Roger Scruton, o virtuosismo e os bens colectivos estão sob ameaça. Para o pensador, o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes. Como explica no livro Como Ser Um Conservador, editado em Portugal pela Guerra e Paz.
Roger Scruton, filósofo inglês de 74 anos, apresenta uma tese na qual defende que o conservadorismo, em detrimento de outras ideologias políticas, é a única solução consciente e não-reaccionária para mantermos as coisas virtuosas que herdámos colectivamente, tais como: a paz, a liberdade, a lei, a civilidade, o espírito público e a segurança da propriedade e da vida em família.
Capa do livro
O pensador britânico afirma que « o trabalho da destruição é rápido, fácil e entusiasmante; o trabalho da criação, lento, laborioso e monótono. É uma das lições do século XX. É também uma razão pela qual os conservadores sofrem de tamanha desvantagem junto da opinião pública. A sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a dos seus opositores, excitante mas falsa. »
«Roger Scruton é uma raridade: um filósofo de primeira linha que tem efectivamente uma filosofia […] uma das poucas vozes intelectualmente autorizadas do conservadorismo britânico moderno.» Revista The Spectator
Estas conclusões estão descritas em Como Ser Um Conservador , um livro que chega às livrarias portuguesas no dia 6 de Novembro. Na obra poderá encontrar comparações que irão enriquecer o debate político entre o conservadorismo e outras correntes políticas, como o nacionalismo, o socialismo, o liberalismo e o multiculturalismo.
Ao conjugar de forma exemplar um raciocínio profundo com um texto sofisticado e preciso, este é um livro para todos os que procuram manterem-se informados sobre o mundo e as transformações que afectam directamente o nosso futuro e a nossa qualidade de vida.
Fonte: Comunidade Cultura e Arte
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