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O ARDINA (Soneto)

21-03-2014 - João Chamiço

O ARDINA

De manhã, surge do breu da neblina,
E há um pregão matutino que entoa,
Quando ele anuncia em cada esquina;
Que ali trás vespertinos de Lisboa.

Cada nome de jornal vai gritando
Vergado ao peso enorme da sacola,
Compara-se a alguém que pede esmola
E que, tostão a tostão vai contando.

Calcorreia os becos, não se detêm
E antemanhã nas ruas em que anda
Cumpre o dever de ofício com mestria;

E se à hora certa o freguês não vem
Arremessa-lhe o jornal p’rá varanda
Enquanto não lhe falha a pontaria.

Almeirim, 2003-05-29

João Chamiço

 

 

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