| Prince terá trabalhado 6 dias seguidos sem dormir antes de morrer
29-04-2016 - SV
Prince terá passado 154 horas seguidas a trabalhar, sem dormir, nos dias que antecederam a sua morte. É o cunhado do cantor, Maurice Phillips, quem o revela numa altura em que as causas da sua morte continuam um mistério.
“Ele trabalhou 154 horas seguidas”, referiu Maurice Phillips , casado com a irmã de Prince, Tyka Nelson, após a cerimónia em que o corpo do cantor foi cremado, conforme declarações divulgadas pela Sky News.
Estamos a falar de cerca de 6 dias sem dormir .
Este dado surge quando as causas da morte de Prince continua a ser um mistério, e quando os amigos recordam os seus hábitos de vida saudáveis, sem álcool ou drogas – ideia que vem ao encontro da sua crença religiosa como Testemunha de Jeová .
Prince era presença habitual nas cerimónias religiosas de domingo da congregação de St. Louis Park, no Minnesota, onde vivia, e até andava de porta em porta, como é habitual as Testemunhas de Jeová fazerem.
O cantor é descrito pelos que com ele conviviam neste espaço como “excepcionalmente tímido”, sublinha o secretário da congregação, Bruce McFarland, em declarações à CNN.
Apesar da fama mundial, o cantor mantinha a sua vida pessoal longe dos holofotes e até costumava alugar cinemas locais, a altas horas da noite, para ir ver filmes com amigos, mantendo a privacidade, conforme se noticia agora.
Na infância, Prince teve problemas de epilepsia e, actualmente, sofreria de dores crónicas numa anca, depois de uma operação a que se sujeitou, no seguimento de uma queda em palco.
Para debelar este problema, o cantor tomava Percocet , um opiáceo considerado altamente viciante e que lhe terá causado uma overdose , alguns dias antes da sua morte.
Não se sabe se este incidente estará ou não relacionado com a morte do cantor, aos 57 anos de idade.
“A causa de morte é ainda desconhecida e são precisas pelo menos 4 semanas para sabermos os resultados da autópsia”, revelou à CNN a representante de Prince, Yvette Noel-Schure .
As autoridades já divulgaram que não foram encontrados quaisquer indícios de suicídio ou sinais de trauma.
Testemunhos de empregados de uma loja de discos em Minneapolis, onde o cantor esteve cinco dias antes de morrer, denotam que Prince “parecia um pouco pálido “, “ um pouco fraco ” e que “não parecia totalmente na melhor forma como normalmente estava”.
Entretanto, as homenagens ao cantor prosseguem e a Universidade do Minnesota deverá entregar a Prince um doutoramento honoris causa – algo que estaria já a ponderar antes da sua morte.
Um senador norte-americano propôs, por seu turno, que o Estado do Minnesota, onde Prince vivia, adopte o púrpura como a sua cor oficial.
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