Alma da Beira Branco (2012)
24-10-2014 - Luis Pedroso
Regressado da Gália, hora de apontar as agulhas a outras coisas. Alma da Beira – bem, num aparte diria, detesto nomes de vinho com “alma” ou “ouro” – mas isso não interessa para nada. Porque é que trouxe esta garrafa para casa? Lote de Arinto e… Alicante Branco. Não conhecia, é o suficiente para experimentar.
O Alicante Branco é até uma casta que ainda tem uma presença significativa em Portugal – embora em queda e progressivo desuso. Encontra-se sobretudo no Ribatejo e Estremadura, e é até referida como uma casta com pouco potencial enológico, imprópria mesmo para a produção de vinhos estremes – e passível de uso como uva de mesa. Não tem tido replantações e parece tender para o desaparecimento. Mas é património.
Este vinho, que encontrei numa grande superfície, é oriundo da Beira Interior e apresenta um amarelo esverdeado muito pálido, pouco corpo, simples, directo, citrino com alguma nota mais amarga, final relativamente seco e curto e sem grandes pretensões.
Nota: 13,5
Preço: 3,29 €
E Tudo O Vinho Levou – Luís Pedroso
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