OLO (2012)
22-08-2014 - Luís Pedroso
Apareceu-me este vinho à frente no mais recente evento Adegga Summer, no Hotel Florida. Não conhecia o produtor, Jorge Albuquerque da Quinta, da Quinta de Val-Bôa, que simpaticamente me deu a conhecer 3 vinhos da sua produção. A quinta situa-se em Atei, junto a Mondim de Basto, bordejando o Tâmega – portanto, já bem no limite Nascente da região dos Vinhos Verdes.
Acerca deste OLO, contou-me o produtor que se trata de um lote de cinco castas, mas como não anotei, suponho que são as cinco referidas no site da Quinta: Azal, Trajadura, Alvarinho, Avesso e Pedernã (Arinto). Ah, e enologia de Dirk Niepoort.
O vinho apresenta-se com um amarelo claro, pouco denso, e não é de grandes exuberâncias de aroma, contido e sério q.b. no nariz. Na boca revela-se, intenso na acidez e mineralidade, vivo, com notas de maçã Granny Smith, muita frescura e tudo sem perder o equilíbrio, e com pernas para andar em garrafa. Mas eu só tinha uma. O final é elegante e convida a beber mais um bocadinho…
Registe-se a graduação já rara nos dias de hoje, de 11%. No Adegga fiquei convencido com este vinho, por isso trouxe uma garrafa. Recomendo que experimentem.
Nota: 16,5
Preço: 12€ (no Adega)
Luís Pedroso
E Tudo O Vinho Levou
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