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Questões Oportunas

ABOLIÇÃO DE TODO O TIPO DE TRANSPORTE MOVIDOS A GASÓLEO
01-02-2019 - Redacção

O Ministro do Ambiente anuncia uma medida sem falar com a Associação Do Comércio Automóvel De Portugal que como sabem representam os vendedores do setor automóvel. Mais uma vez esta alocução que Governo e Parceiros, nestas e noutras medidas que são anunciadas demonstra que estão de costa voltadas independentemente de possuirmos um Costa como Primeiro-Ministro.

Esta anunciação deveria, no meu entender ser ponderada e devidamente conversada com as diferentes partes interessadas sob pena de não vir a produzir efeitos de nenhuma espécie, o Ministro esqueceu-se que em Portugal a frota de Autocarros de Transporte de Passageiros e de Mercadorias está envelhecida porque os proprietários nãos possuem meios financeiros para proceder à renovação da frota, ou o senhor Ministro esqueceu-se que há uns anos atrás as empresas de transporte que ganharam dimensão através de uma medida que o Governo da altura decidiu privatizar a Rodoviária Nacional, E.P., para dar de mão beijada aos privadas com uma expressão diminuta aquilo que constituía um setor de desenvolvimento e de satisfação das necessidades públicas de transporte, por interesses que privilegiavam o lucro em detrimento da prestação do serviço público de passageiros. Esta medida deu no que deu, populações com menos autonomia para se deslocarem e outras privadas de o fazerem. O que esses senhores na altura fizeram foi ir há Suécia, há Noruega, Alemanha e Holanda comprar autocarros que já tinha pelo menos 20 anos de rodagem, então na altura ninguém se lembrou do meio ambiente. Quem se recorda deste episódio, constatou que os autocarros não ofereciam as condições mínimas de conforto e de segurança para transportar pessoas, mas apesar disso não houve por parte do Governo nenhum impedimento até invocaram as boas relações comerciais entre os diferentes para que este negócio se realizasse. Nesse tempo ninguém se lembrou que esses autocarros movidos a gasóleo, devido à sua idade eram um meio que iria poluir o espaço e o ambiente e vá de autorizar a compra deste tipo de viatura por tuta e meia para que os novos donos das empresas de transporte de passageiros pudessem encher os bolsos, com autocarros envelhecidos, poluidores e sem condições de trabalho para os motoristas e para os passageiros as condições eram do mesmo nível em alguns até chovia lá dentro.

O senhor Ministro do Ambiente, ou não estava cá ou andava, muito distraído com outras coisas, na altura não me lembro de o ver vir a terreiro denunciar estas “preciosas” aquisições que inquinaram por completo o meio ambiente, ou será que nessa atura, ainda esta preocupação surgiu agora como prioridade nacional, resulta de uma imposição da Comissão Europeia, será que só tomamos decisões quando elas nos são impostas, não temos capacidade de as tomar em devido tempo e antecipar o processo de tomadas de decisão, como o Povo diz andamos sempre atrás como os tomates. Vou mais longe não pensamos, logo não existimos. O País e a população não podem estar sujeitos aos impulsos de quem nos Governa, porque um dia é uma coisa, à tarde o seu contrário, a generalidade da população está perfeitamente alheada do que é que políticos anunciam e estão-se a marimbar para o que dizem, algumas pessoas quando vêm algum debate ou comunicação ao País dizem. “ Lá estão eles a ladrar” e não querem saber de nada do que dizem é o descrédito total que como sabem tem os seus riscos, mas foi a este ponto de chegada que os nossos políticos nos levaram.

Não fora o anúncio que o Papa visitará Portugal em 2022, para as Jornadas Mundiais da Juventude e nada de novo acontecia neste País. O nosso Presidente da República rejubilou que nem uma criança que tinha acabado de receber o presente da sua vida, deve mesmo ter tido um orgasmo único na sua vida e é nisto que andamos, a pedinchar aqui e acolá para que se desloquem ao burgo para realizar umas festanças e não passamos disto.

Não tem muito a ver com o tema deste meu texto mas não quero deixar de fazer menção ao que se passou na passada sexta-feira, dia 25 de janeiro de 2019, debatia-se na Assembleia da República, a alteração do nome de freguesia do concelho de Aveiro, de Santa Maria do……, para Santa Maria de….

Às primeiras o Presidente da Assembleia da República nem entendeu o que é que estava em discussão e aprovação, até que alguém lhe soprou ou ouvido estamos a votar a alteração de, do, para de. Disse ele com ar espantado e de quem diz então não existe mais nada para discutir e aprovar do que isto?

Sim andamos nesta dos des, dos, das virgulas dos pontos finais, das reticências e da acentuação das palavras, porque não existe mais nada para discutir, não fora ontem o Senhor Ministro do Ambiente se ter lembrado que dentro de 4 anos todos os tipos de transportes sejam eles privados ou públicos, navios, máquinas de comboio, não poderão ser movidas por gasóleo, mas uma coisa é certa não mediu as consequências desta medida porque pelo que se sabe não falou com as pessoas certas que sabem o que se passa em cada um dos setores, lembrou-se desta medida para apresentar trabalho e aqui vai, mais um excelente trabalho prestado ao País.

Henrique Pratas

 

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