Marca aí o ponto que eu hoje não posso 21-12-2018 - Redacção
Um funcionário público, servidor do Estado, dos cidadãos que lhe pagam o vencimento com os seus impostos, sempre que decidir faltar ao trabalho mancomunar-se com um colega para marcar o ponto por si como se estivesse ao serviço e por tal facto não ser penalizado, em caso dessa sua manigância vir a ser descoberta no mínimo o que lhe pode suceder é ser alvo de um processo disciplinar, ver o seu ordenado minguado, suspenso de tarefas a médio ou longo prazo, sem remuneração e/ou outras penalizações, que poderão passar por ser expulso da Função Pública.
Se um deputado da Assembleia da República, servidor do Estado, pago com os impostos dos cidadãos adoptar a mesma postura de trambiqueiro que o funcionário público acima referido, ou seja, sempre que decidir faltar ao trabalho mancomunar-se com um colega para marcar o ponto por si e não obstante haver (quase sempre) um(a) colega que se presta ao sacrifício de dizer que marcou as suas presenças por ele(a), nem assim o(a) deputado(a) da nação é penalizado(a).
Perguntamos: A “classe política”, eleita pelos cidadãos, é uma casta? Uma raça superior? Será que os cidadãos são uma casta, uma raça inferior aos deputados(as)? Será que Portugal se tornou uma província da União Indiana? É que nesse país, embora não de forma formal escrita, continua a vigorar na prática, no quotidiano, um ancestral sistema de castas?
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