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Questões Oportunas

É bom saber, o que se passou foi crime
12-01-2018 - Redacção

Lembra-se do navio Atlântida, produzido nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e recusado pelo Governo Regional dos Açores?

A embarcação, construída por encomenda pelo governo Regional dos Açores e avaliada em 50 milhões de euros, foi o epicentro de um processo polémico após a empresa pública que o encomendou, a Atlânticoline, se ter recusado a recebê-lo. O ferryboat, com capacidade para receber 750 passageiros, acabou por nunca chegar a este arquipélago. Na base da recusa, os responsáveis açorianos alegaram que o navio não cumpria as exigências no caderno de encargos, nomeadamente na velocidade máxima de nós. A diferença na velocidade era de cerca de dois nós.

Após um processo que opôs em tribunal a Atlânticoline e os ENVC, o navio acabou por ser vendido à empresa Douro Azul em setembro de 2014 por 8,75 milhões de euros. Apenas três meses depois, a empresa comunicou a intenção de revender o ferryboat. Cinco meses mais tarde, o negócio foi consumado por 17 milhões de euros, sensivelmente o dobro do que tinha custado.

Agora, o Atlântida chama-se MS Spitsbergen e navega na costa norueguesa. Com duzentas camas e capacidade para 320 passageiros, o ex-Atlântida é descrito pela empresa que o detém como “moderno” e “amigo do ambiente”.

 

 

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