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Questões Oportunas

Atrasos nos concursos no processo de seleção de médicos para o SNS
17-11-2017 - Redacção

O atraso por parte do Estado na seleção de jovens médicos “empurram-nos” para os privados ou estrangeiro.

O Bastonário considera a situação demasiado grave e classifica a atitude do Governo como um "gravíssimo ataque ao Sistema Nacional de Saúde".

A abertura do concurso público para colocação de médicos especialistas nos hospitais está atrasada meio ano.

Há cerca de 600 recém-formados - que terminaram o internato em Abril - a aguardar pelo procedimento para poderem celebrar um contrato de trabalho num hospital público. Muitos destes jovens médicos são aliciados por hospitais privados e estrangeiros e acabam por desistir do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Só no último concurso dos especialistas de Medicina Geral e Familiar, que abriu em Setembro com um atraso de quatro meses, das 290 vagas abertas, 90 ficaram por preencher, informou o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

A situação preocupa o sindicalista. “São 170 mil utentes que continuam sem médico de família porque o Ministério da Saúde não teve capacidade para os contratar”, afirmou.

Na mesma linha, também o bastonário da Ordem dos Médicos mostra-se indignado com a situação, que diz que é “demasiado grave para ser verdade” e classifica a atitude do Governo como um gravíssimo ataque ao Sistema Nacional de Saúde”.

Ainda esta semana, os médicos cumpriram um dia de greve que afetou consultas e cirurgias programadas.

Os sindicatos pretendem uma redução das listas de utentes por médicos de família e uma redução de 18 para 12 horas semanais no serviço de urgência.

É ainda reclamada uma reformulação dos incentivos à fixação em zonas carenciadas, uma revisão da carreira médica e respetivas grelhas salariais e a diminuição da idade da reforma para os médicos, entre outras medidas.

É assim que se encontra o estado da Saúde no nosso País, a saúde está doente como escrevi num texto já publicado e a avaliar pelo andar da carruagem, não se vêm melhoras à vista, antes pelo contrário, a situação só pode piorar se não forem tomadas as medidas acertadas que tardam em ser assumidas.

Portanto meus caros vão pondo as “barbas de molho” e desenganem-se aqueles que pensam que a situação vai melhorar, por este andar só vão piorar, recheiem as carteiras, para se socorreram do serviço pelo setor privado, aqueles que não poderem vão ter que ser sujeitar a mais situações que não são de todo desejadas, mas é o que temos, ou fazemos com que as coisas mudem, ou como aconteceu com estes últimos cidadãos que contraíram legionella, sem saber as causas por agora, porque espero que as ações desenvolvidas pelo Ministério Público venham a apurar as razões que levaram estes situações a contraírem a doença.

Os Hospitais são um antro de doenças, numa peça que passou na televisão onde se abordou este tema tive conhecimento que a verdadeira causa da morte do bem conhecido apresentador de televisão Carlos Gouveia tinha sido uma infeção contraída no Hospital onde realizou uma intervenção cirúrgica da mais elementar e básica execução, sem riscos de espécie nenhuma.

Deixo aqui uma questão que me assusta a mim e que os deve assustar a vocês os Hospitais e os Centros de Saúde são locais onde nos podemos deslocar para ser convenientemente tratados ou locais onde vamos à procura da morte? Ultimamente, com o que tem acontecido afigura-se-me que estamos mais perante a última das situações, isto é os locais criados para nos tratarmos constituem locais onde vamos morrer e já agora será por esta a razão que o nosso Presidente da República em funções não se desloca aos Hospitais e Centros de Saúde como se desloca a outros sítios.

Henrique Pratas

 

 

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