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Questões Oportunas

SEGURANÇA NOTURNA
10-11-2017 - Redacção

Para quem conhece este tipo de ambiente conhece de certeza várias histórias que ocorrem e que institucionalmente nada se faz, o que ocorreu na URBAN BEACH, há muito que acontece em outras casas de divertimento noturno e nunca ninguém fez nada, para alterar o estado de coisas e isto que ocorreu não é mais do que o espelho que se passa na nossa sociedade e reflete o clima de insegurança e de impunidade que se vive, o crime ou o desacato compensa.

Se a polícia atua, os prevaricadores são presentes a Juiz e na hora são enviados para casa, com termo de identidade e residência, as hipóteses de voltarem a repetir os atos praticados enormes. As medidas agora tomadas penso que provocadas pelo efeito das redes sociais, que empurraram para a abertura das primeiras páginas dos telejornais o acontecimento levou as entidades envolvidas a tomar medidas, mas isto aconteceu depois de inúmeras ocorrências se terem verificado, vamos ver até onde é que levam o caso, se ele é um nado morto ou vai constituir um caso exemplar por forma a evitar a ocorrência de situações semelhantes.

Eu bem que gostaria que fosse esta última que imperasse, porque o comum dos cidadãos já não pode sair à noite sem correr o risco de ser incomodado.

Nesse sentido a PSG deixa de fazer segurança em estabelecimentos de diversão noturna.

A Empresa faz comunicado em que garante estar a colaborar com as autoridades.

Três dos seguranças foram suspensos.

A empresa de segurança privada PSG vai deixar de atuar em estabelecimentos de diversão noturna.

Em comunicado, a PSG Segurança Privada lamenta e repudia “de forma veemente os factos ocorridos” na discoteca Urban Beach, em Lisboa, e garante que os três funcionários filmados a agredir dois rapazes foram suspensos preventivamente enquanto decorre um processo disciplinar.

“Por ter plena consciência da gravidade dos factos ocorridos e por respeito à sua equipa de colaboradores, aos seus clientes, bem como ao público em geral, a Administração da PSG, dentro da responsabilidade social que lhe cabe, deliberou que irá cessar todos contratos referentes a estabelecimentos de diversão noturna, com a finalidade de se distanciar de situações semelhantes”, acrescenta o documento.

A PSG diz que esteve em silêncio estes dias para “permitir que os órgãos de polícia criminal e demais entidades responsáveis” fizessem o seu trabalho, garantindo que está a colaborar “ativamente em tudo o que lhe foi solicitado”.

Dois dos três seguranças ficaram detidos preventivamente, indiciados por tentativa de homicídio depois dos acontecimentos na madrugada à porta do URBAN.

Acresce a este facto de a maior parte deste corpo de seguranças ser oriundo dos diferentes ramos das forças armadas portugueses, sei que foram treinados para o teatro de guerra, mas questiono se nas situações que ocorreram se justificam as práticas utilizadas, mais uma vez a meu ver as forças armadas, não todos os seus elementos, mas alguns dos homens que foram formados na instituição Forças Armadas andaram, a meu ver, muito mal.

Na minha opinião esta área da SEGURANÇA tem que ser muito bem vista e analisada para que não se riem forças paralelas às constitucionalmente consagradas e não cometam atos que extravasam todos os limites da razoabilidade e excedem em muito a atuação das forças de segurança estatais.

O tratamento inicial desta situação a meu ver não está a correr mal, vamos ver como acaba, para bem da segurança de todos nós, filhos e netos.

Henrique Pratas

 

 

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