Edição online quinzenal
 
Sexta-feira 29 de Março de 2024  
Notícias e Opnião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo

Questões Oportunas

JUNTAS CONTRA JUNTAS
14-08-2020 - Henrique Pratas

É certo e sabido que as Juntas de Freguesia não criam sinergias entre si e de acordo com a cor política do presidente de junta, cada um puxa para os dogmas que lhe impuseram e com as perspectivas de evolução politica partidária que o partido a que pertencem lhes cria.

O nosso Ribatejo está pejado de “rapaziada” deste calibre, porque se reparem no curriculum deles nunca fizeram outra coisa na vida do que bajular e serem moços de recados do Partido Socialista, que tem maior número de presidentes de juntas de freguesia implantadas no Ribatejo e isto não significa que eles sejam os melhores, quer apenas dizer que conseguem enganar com mais frequência aqueles que votam neles e na pandilha que lhe dá suporte.

Tudo isto vem a propósito de as juntas serem compartimentos estanques e não comunicarem entre elas para criarem sinergias para solucionarem os prolemas dos cidadãos, antes pelo contrário só constituem mais um pau na morosa e burocrática engrenagem administrativa e como estas situações são de exemplificação fácil, porque se entendem melhor, dou-vos nota do mais recente episódio do que não deve ser uma Junta de Freguesia, que como sabem é um órgão que se rege pelos princípios do funcionamento da Administração Pública e se encontra sujeita a todo o normativo legal que lhe é aplicável, nomeadamente os Códigos de Procedimentos Administrativos e Civil, para além de todas as outras leis que são criadas e que visam “orientar” e organizar o funcionamento das mesmas e a estas ainda se sobrepõe a Constituição da República Portuguesa, em particular ao capítulo das Liberdades, Garantias e Cidadãos que todos somos obrigados a respeitar e a fazer cumprir, mas esta parte é muitas vezes esquecida.

O exemplo mais comezinho tem a ver com duas campas que foram tratadas em devido tempo e onde foram transladados os corpos do cemitério da Freguesia do Pinheiro Grande para o da Carregueira, que era o único que existia, dado que o cemitério não tinha sido construído e esta “passagem” os administrativos da Freguesia do Pinheiro Grande, colocaram indevidamente num dos alvarás como pertencente ao cemitério do Arripiado que há data não existia e mesmo se existisse não era caso para que a Junta de Freguesia da Carregueira desse a resposta que deu há pessoa que se vê metida nestes assados, porque ter tudo certo e direitinho. Tendo detectado esta situação dirigiu-se à sede da Freguesia mencionada anteriormente expôs a situação e disse que não tinha nenhum familiar sepultado no cemitério do Arripiado, como é que era possível ter acontecido uma situação destas. Primeiro ficaram admiradas, tudo isto porque estas situações estão perfeitamente descontrolados em termos de registo na Junta de Freguesia da Carregueira, andam há anos para tentar acertar o passo mas não está fácil.

Tudo visto e analisado e passados pelo menos dois meses vêm dizer e não escrever ao cidadão que aquilo foi um lapso do Pinheiro Grande e a pessoa terá que pagar cerca de 650,00 € para regularizar a situação, acrescentando que até já tinham consultado um advogado e que o parecer era aquele.

Tudo isto é muito estranho e questiono porque é que não é a Junta de Freguesia da Carregueira a falar com o Pinheiro Grande para resolverem a questão dado que se trata de um acto administrativo e acresce a este facto que o cemitério do Arripiado só foi construído em 1986 e o alvará que procede há transladação dos corpos data de 1982.

Meus caros atingimos o princípio de PETER, a incompetência, o compadrio atingiu limites nunca antes vistos e o advogado que emitiu parecer, é uma personagem que vagueia entre o PS o CDS/PP e regressa ao PS porque não consegue arranjar tacho de conveniência em lado nenhum.

A este último eu contraponho como ele deu pareceu favorável porque tem uma avença da junta de Freguesia da Carregueira, eu arranjo outros ou mais advogados que dão parecer contrário ao que ele emitiu, porque meus caros os advogados tanto emitem pareces favoráveis aos clientes como também fazem o seu contrário a alguém que lhes pague melhor, é tudo uma questão de números, o profissionalismo escasseia e no caso vertente nenhuma das luminárias reparou na data do alvará que data do ano de 1982 e o cemitério do Arripiado apenas ficou concluído em 1986.

É esta gente que se encontra a banhos que toma conta dos nossos destinos, estamos bem entregues, estamos, e as Juntas de Freguesia que são um instrumento do poder local que deviam estar ao serviço do Povo, estão ao serviço dos poderes partidários e do Partido que representam e numa altura em que os dinheiros são curtos, já aprenderam o que não deviam ter aprendido, pedir dinheiro por serviços não prestados ou empolar as quantias devidas por qualquer prestação de serviço realizada, porque as eleições estão próximas e os dinheiros para a campanha eleitoral não abunda.

Para pior já basta assim, já nem os mortos estão descansados e passaram a ser objecto de receita extraordinária das Juntas de Freguesia, vale tudo meus caros, temos que ter um olho no burro e outro no cigano. A funcionária quando foi confrontada com a situação de o cemitério o ARRIPIADO, ter sido apenas acabado de construir em 1986 e o alvará ter a data de 1982, apenas comentou que nessa altura na barriga da mãe e foi por um triz que eu lhe não lhe disse que junca de lá devia ter saído, mas as coisas não ficaram por aqui quando lhe questionei quem era o jurista que dava um parecer sem fazer a confrontação da data de construção do cemitério do Arripiado em 1986 e a data do alvará emitido pelo Pinheiro Grande em 1982, riu-se e disse que o erro não tinha sido deles mas sim do Pinheiro Grande e o que me espanta a mim é que entre órgãos autárquicos não haja comunicação para resolver as situações, porque eu não sou como aquele que nunca se engana, ou raramente tem dúvidas, ao contrario eu tenho dúvidas cada vez mais, engano-me, mas quando isso acontece tento resolvê-las agora estes apaniguados que se encontram no controlo das Juntas de Freguesia deste País colocam de parte a prestação de serviços ao cidadão para se entregarem ao serviço do Partido que os acolheu e lhe dá os caminhos para poder trilhar, é a esta gentalha que estamos entregues, incompetentes, promíscuos e que valem zero como pessoas, como costumo dizer “metem os cotovelos dentro do prato da sopa” e são cães que não conhecem o dono.

Termino afirmando que todos se insurgem contra os actos praticados pelas diferentes etniasexistentes em Portugal e estes que conseguem ser pior que eles e tentam sacar dinheiro aos incautos cidadãos à descarada e vista de toda a gente, alguém se insurge? Ou se manifesta contra este estado de coisas?

Henrique Pratas

 

 

Voltar

 

Subscreva a nossa News Letter
CONTACTOS
COLABORADORES
 
Eduardo Milheiro
Coordenador
Marta Milheiro
   
© O Notícias de Almeirim : All rights reserved - Site optimizado para 1024x768 e Internet Explorer 5.0 ou superior e Google Chrome