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Alta tensão na Sonangol (tudo por causa dos funcionários portugueses)

12-08-2016 - Expresso

A vaga de portugueses contratados para a Sonangol, empresa petrolífera angolana, está a criar mal-estar no seio da companhia liderada por Isabel dos Santos. Arrumados no mesmo andar na sede da empresa, estes portugueses são apontados como os novos “reis e senhores” da Sonangol.

A notícia é avançada pelo jornal Expresso, que salienta que a “vaga significativa de consultores portugueses” contratados por Mário Silva, o homem que gere a fortuna de Isabel dos Santos e que assumiu um papel de gestão na Sonangol, está a criar “um ambiente tenso” na empresa.

Estes funcionários portugueses estarão colocados num andar da sede e começam a ser vistos como os “reis e senhores” da petrolífera, segundo sustenta o semanário.

“Não há decisão que os directores e até alguns administradores não tomem, sem primeiro os consultarem”, queixa-se um jurista da empresa citado pelo Expresso.

“Muitos deles são inexperientes e, se é para virem para aqui superar essa inexperiência, já bastam os angolanos. O mais grave ainda é que, nalguns casos, exibem laivos de arrogância“, lamenta por seu lado, um geólogo que não se quis identificar.

Este cenário de desconforto é passível de “potenciar o surgimento de perigosos focos de xenofobia“, conforme constata o Expresso.

Mas, por outro lado, o jornal repara que a nova gestão de Isabel dos Santos, com estes portugueses a vasculharem os actos da administração anterior, começam a ter dados sobre os “altos funcionários da Sonangol envolvidos em chorudos casos de corrupção” que “ascenderão a mais de 10 mil milhões de dólares”.

E pelo meio surgem suspeitas de que alguns dos consultores portugueses contratados pela petrolífera possam estar a ceder informação privilegiada a Portugal, nomeadamente sobre a actuação de Manuel Vicente, o ex-líder da Sonangol e actual vice-presidente de Angola.

“Sente-se a procura subterrânea de um passado, que pode vir a ser chantageado ou servir de pasto para um dia alimentar um best-seller”, refere a Expresso um alto funcionário do Ministério dos Petróleos que não quis dar o nome.

 

 

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