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Relações com Brasil e China posicionam Angola para receber apoio do futuro banco dos BRICS

27-11-2015 - N.A.

Angola encontra-se bem posicionada para vir a receber financiamento do futuro banco dos BRICS, dadas as suas próximas relações com o Brasil e com a China, informa a Economist Intelligence Unit (EIU)

A recente visita oficial do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, ao Brasil, veio destacar o nível privilegiado da relação bilateral, tendo-se traduzido, em termos práticos, na disponibilização de uma sexta linha de crédito brasileira, no valor de dois mil milhões de dólares, operacional já este ano e destinada à área da produção de energia eléctrica.

De acordo com o Governo angolano, dois grandes projectos estão, desde já, inscritos na referida linha de financiamento brasileiro: a construção da segunda central eléctrica na barragem de Cambambe, província do Cuanza Norte, e do aproveitamento hidroeléctrico de Laúca, no rio Cuanza.

Para a EIU, este apoio representa as “fortes ligações económicas e políticas entre os dois países”, bem como o “empenho do Brasil nas suas operações em Angola” e de Angola que, por sua vez, pretende investir em infra-estruturas essenciais.

Durante o encontro entre o mandatário angolano e a sua homóloga brasileira, Dilma Rousseff, também terá sido abordada a temática da próxima reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que se realizará em Julho, no Brasil.

Neste sentido, um dos tópicos a tratar na reunião será o projecto de lançamento de um banco dos BRICS, o qual servirá de alternativa ao financiamento do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional e que poderá, também, vir a representar um grande apoio para Angola.

“Angola, que tem fortes laços com a China, Brasil e Rússia, seria um candidato ideal a receber o financiamento de tal instituição”, quando a mesma estiver operacional, refere a EIU.

Deve destacar-se, ainda, que Angola assegurou, ao longo dos últimos meses, novos apoias da China, Estados Unidos da América e Brasil, o que demonstra o interesse de grandes potências mundiais no desenvolvimento das suas relações com o país africano.

Fonte: EIU

 

 

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