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Presidente reeleito da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau lamenta incidentes

15-05-2015 - Lusa

Braima Camará, empresário reeleito para presidir à Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, lamentou hoje os incidentes ocorridos no domingo durante a votação.

O empresário ganhou as eleições para a direção da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) com 92% de votos - obteve 1.278 votos contra 109 do seu oponente, Braima Canté.

Antes da votação, que decorreu num clube desportivo de Bissau, ocorreram confrontos físicos entre alguns membros da Câmara de Comércio que resultaram em ferimentos de, pelo menos, um empresário, Mama Saliu Lamba - um dos opositores à gestão de Camará.

Idrissa Djaló, porta-voz do grupo contestatário de Braima Camará, promete continuar "a luta na Justiça" e continuar a promover manifestações na rua para exigir ao presidente reeleito "que apresente as contas" dos anos anteriores em que geriu a CCIAS.

Na sua primeira declaração após confirmados os resultados, Braima Camará disse que "lamenta os incidentes".

Para Braima Camará tudo foi motivado "pelo jogo democrático", mas enquanto presidente da Câmara do Comercio referiu que vai trabalhar pela reconciliação da classe empresarial guineense.

O reeleito presidente da CCIAS afirmou pretender contar com "tudo e todos" perante as tarefas que serão confiadas ao setor privado do país.

Braima Camará, que tem sido acusado de má gestão na direção da Câmara do Comércio, pediu aos seus opositores para deixarem de lado as divergências pessoais e ajudarem na mudança de rumo do país, que disse precisar de paz e estabilidade.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), em comunicado, fez hoje um apelo às autoridades para que sejam abertos inquéritos por forma a averiguar quem foram os responsáveis pelos incidentes.

Em comunicado, a LGDH apela "ao Ministério do Interior e à Procuradoria-Geral da República, no sentido de abrirem inquéritos sérios, credíveis e conclusivos com vista a apurar os responsáveis pela perturbação da ordem pública" e levá-los "à Justiça".

A LGDH apela ainda "à calma de todos os envolvidos" no processo, exortando-os a "privilegiarem mecanismos legais de resolução de conflitos em detrimento de recurso à força, ou tentativa de realizar justiça com as próprias mãos".

Lusa

 

 

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