Observa a silhueta do cliente E num simples olhar a vai medir,
E o fato há-de assentar condicente Na distinta figura que o vestir.
Ele tem mão certeira no cortar, E pouco pano da fazenda sobra; E se o fato for para domingar, Vai desfilar na rua a sua obra.
Se o fato tiver um corte apurado E os acabamentos de qualidade,
Enriquece o freguês de dignidade;
E se for cingido na perfeição; O mestre fica de brio abastado,
Ainda que, de numerário não.
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