O seu prognóstico é sempre certeiro
Desde que acreditemos no que inventam,
E se for bonita a cor do dinheiro
Então as suas cartas nunca mentem!
Oh se as cartas realmente atinassem
No número certo da lotaria,
E se as bruxas todas o adivinhassem
Nenhuma outra gente a ganharia.
Para fazer crer que têm por condão
Decifrar a nossa própria sina,
Deitam-se a adivinhar, de quando em vez;
Mas se a bruxa lê na palma da mão
O incerto destino do freguês;
Porque é que só o seu não adivinha? |