O Tempero Politico A Educação como tempero ideológico nacional
09-07-2021 - Vitor Marques
Abordo hoje, a Educação portuguesa, que com o seu mau gosto, dissimula o nosso palato.
Falamos da cadeira de “Cidadania” como tempero, não a de Esparta, apesar de e, ministerialmente quererem que percorramos esse caminho, teríamos então de cruzar o Peloponeso, não deixando todavia o território nacional, impossível, inverosímil.
Um ciclo escolar, um longo caminho, através do conhecimento e eis que nos colocam nesse mesmo caminho, um tal de Adamastor que julgávamos já desterrado para outras paragens longínquas do Leste.
Impõem-se então algumas perguntas pertinentes ao actual ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
- Quantas cadeiras existem no sistema básico de Ensino?
- A cadeira Cidadania é considerada “nuclear” como sejam a Matemática e o Português?
- É missão da cadeira de Cidadania penalizar, desmotivando ou é a cereja no cimo do bolo da ideologia marxista, maoísta?
- Queremos uma cadeira que crie empatia e entusiasmo ou uma que destile animosidade, desconforto e renúncia?
- Se um aluno tiver média de (5) a Cidadania, obtendo negativas a todas as outras cadeiras que compõem o seu ano escolar, passará de ano lectivo?
- Se os alunos não passam de ano lectivo tendo só positiva á cadeira de Cidadania que não ás outras cadeiras, como poderão estes reprovar o ano lectivo obtendo apenas e só negativa á cadeira de Cidadania, que não ás outras?
Senhor ministro, Esparta e Peloponeso já desapareceram, para darem lugar a democracias e ao seu arbítrio de escolhas.
Senhor ministro não abra as janelas em tempos de intempéries, compre equipamentos de Ar Acondicionado, um aluno condicionado, coagido, angustiado, preocupado na sua aprendizagem não colhe conhecimento, não aprende de todo!
Sem alunos, não existem escolas, para quê então a existência de um Ministério da Educação?
Vítor Manuel Marques
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