Presidente da Protecção Civil Mourato Nunes, arguido no caso das golas
20-09-2019 - RTP
Tal como o secretário de Estado da Proteção Civil, também o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mourato Nunes, foi na quarta-feira constituído arguido na investigação ao negócio das golas anti-fumo, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
Mourato Nunes, tenente-general e ex-comandante geral da GNR, foi constituído arguido, juntamente com o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.
O Ministério Público está a investigar os negócios efetuados no âmbito dos programas "Aldeia Segura", "Pessoas Seguras" e "Rede Automática de Avisos à População" por suspeitas de fraude na obtenção de subsídio, de participação económica em negócio e de corrupção.
As buscas do Ministério Público e da Polícia Judiciária, esta quarta-feira, no Ministério da Administração Interna, na Secretaria de Estado da Proteção Civil, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, aos Comandos Distritais de Operações de Socorro, às habitações de alguns suspeitos e às empresas envolvidas, foram desencadeadas por suspeita sob os contratos celebrados pelo Estado em programas de prevenção dos incêndios.
José Artur Neves foi um dos alvos de buscas e constituído arguido. Mourato Nunes junta-se, segundo fonte citada pela Lusa, tendo sido também constituído arguido na sequência das diligências, na quarta-feira.
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