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A Verdade e a Mentira sobre os efeitos nas Remunerações dos Trabalhadores da Função Pública

24-05-2019 - Eugénio Rosa

Neste estudo com o titulo “A VERDADE E A MENTIRA SOBRE OS EFEITOS NAS REMUNERAÇÕES DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA DAS PROGRESSÕES NAS CARREIRAS TÃO FALADAS PELO GOVERNO E PELOS MEDIA” analiso os efeitos das progressões nas carreiras, utilizando dados oficiais referentes às remunerações de Janeiro de 2019 que a Direção Geral de Emprego e Administração Pública (DGAEP) do Ministério das Finanças acabou de divulgar, os quais revelam que os efeitos na Remuneração Base Média Mensal (RBMM) e no Ganho Médio Mensal (GMM) não têm sido aqueles que o governo e a maioria da comunicação social tem apregoado.

Entre Outubro de 2017 e Janeiro de 2019, a Remuneração Base Média Mensal de todos os trabalhadores das Administração Públicas aumentou, em média, apenas 1,2%, e o Ganho Médio Mensal subiu apenas 2,1%. Algumas categorias até viram a sua Remuneração Média Mensal e o seu Ganho Médio Mensal diminuir como aconteceu, com a dos dirigentes, a dos Técnicos superiores, com o Pessoal de investigação científica, com os médicos (Como será assim possível pedir a sua exclusividade no SNS?), com os oficiais de justiça, e com os bombeiros, certamente determinado pela saída de profissionais com remunerações mais elevadas e sua substituição por trabalhadores mais “baratos”.

A política de baixos salários está-se a generalizar no país, mesmo nas Administrações Públicas para assim se chegar rapidamente ao défice zero e ser elogiado pelos “senhores” de Bruxelas Mas não é com baixos salários que o país se pode desenvolver e se poderá reter os trabalhadores mais qualificados que continuam a emigrar para o estrangeiro.

Espero que este estudo seja um contributo para repor a verdade sobre a situação dos trabalhadores das Administrações Públicas (Central, Local e Regional) que têm as suas remunerações congeladas desde 2009 ( o ultimo aumento salarial que abrangeu todos os trabalhadores verificou-se apenas em 2009) e que ao longo destes anos têm sofrido cortes nas suas remunerações e também o enorme aumento de impostos que sofreram todos os portugueses e que ainda não foi totalmente revertido.

Eugénio Rosa

Economista

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