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Jovens vão trabalhar até aos 70 para a reforma

22-03-2019 - Paulo Ribeiro Pinto

A idade legal de reforma vai continuar a aumentar, chegando aos 69,5 anos em 2066. Mas pode ser antecipada em mais de dois anos.

Quem começou a trabalhar no ano passado, com 20 anos, poderá conseguir a reforma completa aos 67 anos e dois meses em 2066. A projeção é feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) tendo em conta as atuais regras de acesso à reforma. Ou seja, mantendo-se a possibilidade de reforma com 40 anos de carreira contributiva.

Em caso de eliminação da regra, um recém-trabalhador precisaria de estar no ativo até aos 69 anos e meio para conseguir a reforma completa. “Projetando a idade da reforma ao longo do tempo, utilizando as estimativas da esperança média de vida, e com base nas regras atuais, a idade legal de reforma vai atingir os 69,5 anos em 2066”, refere o relatório, aproximando-se dos 70 anos em 2070.

Fonte: OCDE

Mas tudo depende da idade em que os futuros pensionistas entram no mercado de trabalho.

Perder até um quarto do rendimento

Portugal está entre o grupo de países que mantém uma taxa de substituição mais elevada nos países da OCDE. De acordo com o estudo divulgado esta quarta-feira, e utilizando as projeções da Comissão Europeia, um trabalhador que se reforme em 2056 sem qualquer penalização terá uma reforma mais baixa que uma pessoa que se reformou em 2016, correspondendo a um corte de 11%. Será uma das maiores quebras de taxa de substituição na Europa.

Mesmo assim, a OCDE faz notar que as taxas de substituição continuarão a ser das mais elevadas, comparando com outros países. Para o cenário-base traçado para o estudo – entrada no mercado de trabalho com 20 anos em 2018 e reforma na idade legal sem interrupção n acarreia – a taxa bruta de substituição será de 74,5% face ao salário médio de um trabalhador.

Fonte OCDE (idade legal da reforma entre parêntesis)

Como se pode verificar pelo gráfico, mesmo assim está muito acima da média da OCDE que não chega a uma taxa de 53%. Apenas a Áustria, a Dinamarca, a Itália, o Luxemburgo e a Holanda terão uma taxa de substituição futura mais elevada.

Fonte: Dinheiro Vivo

 

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