Edição online quinzenal
 
Sexta-feira 29 de Março de 2024  
Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

Jovens de hoje só se vão reformar com 68 anos

08-12-2017 - Nuno Guedes

Há países europeus onde se trabalhará até depois dos 70 anos, mas outros onde se vai trabalhar muito menos.

O último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre pensões prevê que os portugueses que começaram a trabalhar no último ano poderão reformar-se quando tiverem 68 anos.

As contas foram feitas com base no que está escrito na lei e na previsível subida da esperança média de vida que, recorde-se, afeta o chamado fator de sustentabilidade das pensões que tem levado a aumentar regularmente a idade normal de reforma que em 2017 chegou aos 66 anos e 3 meses, mais um mês que em 2016.

O trabalho da OCDE fez contas e conclui que os portugueses que tenham entrado no mundo do emprego em 2016 poderão reformar-se, se nada mudar na legislação, aos 68 anos.

Os 68 anos portugueses estão no grupo de idades de reformas futuras mais tardias da OCDE, que em 2060 deverá rondar, em média, os 66 anos, havendo no entanto países onde os trabalhadores terão de estar muito mais anos, em princípio, no mercado de trabalho.

Ouça o resumo do jornalista Nuno Guedes aos números da idade da reforma.

Na Dinamarca, por exemplo, caso extremo na Europa, a idade normal de reforma chega aos 74 anos para quem entrou agora no mundo laboral.

Na Itália e Holanda chegará aos 71 anos, seguindo-se a Finlândia, Irlanda, Eslováquia, Reino Unido e Portugal com 68.

A Eslovénia e o Luxemburgo serão os países onde os jovens de hoje podem esperar trabalhar menos tempo, apenas até aos 60 anos. Com idades de reforma que continuarão abaixo dos 65 anos, destaque ainda para a França ou a Grécia.

Neste relatório anual sobre pensões a OCDE sublinha que com as melhorias das finanças públicas em muitos países as reformas dos vários governos a este nível têm diminuído de ritmo nos últimos anos.

Com as leis atuais, a idade normal de reforma, sem penalizações, vai continuar a aumentar em metade dos países desenvolvidos membros da OCDE, com o relatório a admitir que esses aumentos são em todo o lado polémicos, apesar de defender que essa é a tendência normal tendo em conta que vivemos mais tempo.

A OCDE diz que continua preocupada com a sustentabilidade dos sistemas de pensões devido ao previsível acelerar do aumento da esperança média de vida, crescente desigualdade durante os anos de trabalho e as mudanças que se notam nos mercados de trabalho.

Fonte: TSF

 

Voltar 


Subscreva a nossa News Letter
CONTACTOS
COLABORADORES
 
Eduardo Milheiro
Coordenador
Marta Milheiro
   
© O Notícias de Almeirim : All rights reserved - Site optimizado para 1024x768 e Internet Explorer 5.0 ou superior e Google Chrome