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HSBC prepara-se para despedir 35 mil pessoas

21-02-2020 - RTP

Nos próximos três anos, o HSBC, o maior banco da Europa, vai cortar 35 mil postos de trabalho, depois de uma quebra de 53 por cento de lucros em 2019. O banco declarou também que o surto de coronavírus pode afetar o desempenho de 2020.

Com uma descida de seis mil milhões de dólares de lucro, comparativamente ao ano anterior – em que o banco registou 12,6 mil milhões de dólares -, o diretor-geral interino do HSBC, Noel Quinn, anunciou que o banco irá suspender terminar com 35 mil postos de trabalho, a nível mundial, ou seja, cerca de 15 por cento.

O banco britânico pretende reduzir os custos em 4,5 mil milhões de dólares nas unidades que mostram pior desempenho, nos Estados Unidos e na Europa. Contudo, o investimento no continente asiático – onde a margem de lucros é maior – deverá aumentar apesar dos danos provocados pelos protestos em Hong Kong e pelo surto do novo coronavírus.

“Partes de nossos negócios não estão a ter retornos aceitáveis”, declarou Noel Quinn, diretor-geral do HSBC e responsável pela reestruturação do banco, à Bloomberg.

Quinn afirmou que o número de funcionários do banco pode cair 15 por cento nos próximos três anos, estando a “projetar como linha final os 200 mil postos de trabalho” (menos 35 mil do que atualmente).

O banco opera em mais de 60 países da América do Norte, Europa, Médio Oriente e Ásia. O banco confirmou que a redução de postos de trabalho vai ocorrer na Europa e nos Estados Unidos, embora não tenha especificado onde vão ocorrer os cortes.

O grupo pretende reduzir capital e custos em negócios de baixo rendimento, diminuir as operações na Europa e mudá-las para a Ásia.

“Pretendemos aumentar o retorno dos investidores, criar a capacidade de investir no futuro e construir uma plataforma para um crescimento saudável”, acrescentou o diretor-geral do HSBC.

Coronavírus pode causar “perturbação significativa”

O HSBC considera que o surto do novo coronavírus no continente asiático pode ter um impacto significativo no desempenho de 2020, uma vez que a Ásia compõe a maior parte dos lucros do banco.

“Dependendo da evolução da situação, há potencial para que qualquer abrandamento económico associado tenha impacto em perdas de crédito em Hong Kong e na China continental”, indicou o banco em comunicado.

O banco julga que o COVID-19 pode causar uma “perturbação significativa” entre os seus funcionários, fornecedores e clientes e garante estar a “acompanhar a situação de perto”.

 

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