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Negócios em Portugal renderam a Isabel dos Santos 500 milhões de euros

21-02-2020 - Zap

Numa altura em que foi notícia que Isabel dos Santos deve 570 milhões de euros a bancos portugueses, surge também a informação de que a empresária angolana lucrou cerca de 500 milhões de euros com os investimentos no nosso país, em empresas como a Galp, a NOS e o BPI.

As participações de Isabel dos Santos em empresas portuguesas renderam-lhe dividendos de cerca de 500 milhões de euros, de acordo com as contas do Público.

Em causa estão 239 milhões de euros de mais-valias da  Galp Energia, 189 milhões da  Zon/NOS e 66 milhões do  BPI, o que no total dá 494 milhões de euros de lucros com estes negócios em Portugal.

A Galp e a Nos apresentam, nesta semana, os resultados financeiros de 2019, pelo que o valor poderá ainda sofrer alterações.

Isabel dos Santos tem também participações maioritárias na  Efacec e no  EuroBic, mas está em processo de venda das suas acções.

A empresária, que está a ser investigada pela justiça angolana, tem as suas contas bancárias, em Angola e em Portugal, congeladas, pelo que não se sabe se poderá ou não receber o dinheiro das mais-valias obtidas.

O valor dos lucros de Isabel dos Santos em Portugal está próximo dos 570 milhões de euros que a empresária angolana deve aos bancos portugueses, segundo contas apresentadas neste fim-de-semana. A empresária recebeu empréstimos de 13 bancos nacionais, com especial foco para  CGD e BCP que foram os principais financiadores da angolana no âmbito dos investimentos feitos no nosso país.

Entretanto, a justiça angolana ainda não conseguiu notificar Isabel dos Santos no âmbito do processo em que é arguida por suspeitas de desvio de fundos da petrolífera estatal Sonangol, por  desconhecer o seu paradeiro.

Empresas de Isabel dos Santos na Madeira em risco de fechar

As empresas de Isabel dos Santos na Zona Franca da Madeira estão em risco de dissolução, estando a ser alvo de processos por  não apresentarem contas desde 2016.

“Estamos a fazer o levantamento de todas as sociedades que estão em situação irregular. Esta notificação  nada tem a ver com o Luanda Leaks“, refere uma fonte do Registo Comercial e Cartório Notarial Privativos da Zona Franca da Madeira ao Eco.

Em causa estão, nomeadamente, a  Niara Holding, que controla indirectamente a Efacec, e a  Dorsay que estão a ser alvo de acções administrativas.

As duas empresas têm 30 dias para evitar o encerramento.

 

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