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"Autarquias esforçaram-se menos" na separação do lixo

08-06-2018 - Miguel Videira

O ministro do Ambiente acusa as câmaras de terem reduzido os esforços na recolha e separação dos resíduos. À TSF, João Matos Fernandes considera que é urgente aumentar as taxas de reciclagem.

Os portugueses produzem cada vez mais lixo. Em 2017, foram produzidas 4 milhões e 75 mil toneladas de resíduos, mais 2,3% do que no ano anterior. Isto significa que no ano passado cada português fez em média 1,3 kg de lixo por dia .

Este aumento da produção do lixo não foi acompanhado pela separação dos resíduos.

O ministro do Ambiente explica que Portugal ainda está longe dos objetivos que quer alcançar no tratamento dos resíduos. Em entrevista à TSF, João Matos Fernandes defende que é preciso fazer mais e acusa as autarquias de terem reduzido os esforços na recolha e separação do lixo.

"As entidades gestoras esforçaram-se menos do que aquela que era a nossa expectativa. Temos mesmo incentivar estas entidades, que são essencialmente as autarquias, a fazer uma muito maior recolha seletiva dos materiais. Em algumas cidades isso acontece, Lisboa é um belíssimo exemplo, mas de facto estamos longe daquelas que são as nossas metas", defendeu.

O relatório do Estado do Ambiente é apresentado esta terça-feira. O ministro do Ambiente explica que, com estes resultados, a ideia é no segundo semestre aumentar as taxas de reciclagem.

Em relação às metas da redução da emissão de gases com efeito de estufa, Portugal está a cumprir as indicações internacionais, mas João Matos Fernandes quer ir mais longe. O ministro do Ambiente lembra que o governo traçou objetivos mais ambiciosos.

"Vamos chegar a 2030 com uma redução dos gases com efeito de estufa entre 30 e 40%. Agora, o governo lançou um desafio mais ambicioso do que esse, que é o de chegar a 2050 como um país neutro do ponto de vista da emissão de gases carbónicos. Isto é, uma capacidade de sumidouro desses mesmos gases e Portugal é essencialmente florestal. Esse é que é o desafio. Por isso, estamos a fazer um roteiro de neutralidade carbónica que, em outubro, queremos tornar público na sua primeira versão e que é um desafio extraordinário para a sociedade e para a Economia", considera o ministro.

Fonte: TSF

 

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