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No próximo Fórum de Davos quem manda são as mulheres

17-11-2017 - Helena Tecedeiro

Reunião de janeiro na estância suíça vai ter sete mulheres na co-presidência. Entre elas a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, e a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg.

Na última reunião do Fórum Económico Mundial em Davos, em janeiro passado, só 18% dos participantes eram mulheres. Essa poderá ser uma das razões para a próxima edição contar com sete mulheres na co-presidência do evento que junta a elite das finanças mundiais na estância de esqui suíça em finais de janeiro.

O painel pretende "refletir os participantes", explicou o Fórum Económico Mundial, sem referir o género das co-presidentes, encarregues de estabelecer o programa do evento e liderar as discussões. A encabeçar o grupo - que vai trabalhar com o presidente do Fórum, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-secretário-geral da Cruz Vermelha norueguesa, Borge Brende - estão precisamente a primeira-ministra do mesmo país, Erna Solberg, e a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. A elas juntam-se ainda Sharn Burrow, secretária-geral da Confederação Internacional de Sindicatos, a física italiana Fabiola Gianotti, diretora-geral da Organização Europeia para a Análise Nuclear, Isabelle Kocher, conselheira delegada da empresa energética francesa ENGIE, Ginni Rometty, presidente executiva da IBM, e a indiana Chetna Sinha, presidente do banco de microcrédito Mann Deshi.

O tema da 48.ª edição do Fórum, que se realiza entre 23 e 26 de janeiro de 2018 é "explorar as causas e soluções que enfrenta a sociedade global". Esperam-se mais de três mil participantes de cem países diferentes.

O próprio Fórum, num relatório divulgado no início do mês, revela que seriam necessários 217 anos para as mulheres ganharem tanto como os homens e terem representação igual nos locais de trabalho, revelando uma disparidade salarial de 58%. As mulheres representa 40% da força de trabalho em termos globais, mas em zonas como o Médio Oriente são apenas 22% dos trabalhadores.

Fonte: DN

 

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