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Louçã alerta para “propostas perigosas” na corrida ao Novo Banco

06-01-2017 - Francisco Louçã

O economista e ex-coordenador do Bloco escreveu ao governo a defender a manutenção do Novo Banco na esfera pública e separado da Caixa Geral de Depósitos.

Segundo a edição desta quarta-feira do jornal Público, a carta de Francisco Louçã ao governo critica o processo de venda do Novo Banco, iniciado pelo anterior governo com a contratação do seu ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro para liderar o processo.

“Até hoje as propostas de Monteiro para o banco têm sido todas perigosas e estas não o são menos”, escreve Louçã num artigo de opinião no Público, referindo-se às propostas que o Banco de Portugal tem em cima da mesa para a compra do Novo Banco, feitas pelos fundos norte-americanos Lone Star e Apollo-Centerbridge. A decisão do Banco de Portugal pode ser conhecida ainda esta quarta-feira, mas a última palavra caberá ao governo.

Para Francisco Louçã, “os potenciais compradores são flibusteiros, ou aventureiros provados no mar alto da finança mundial” e a sua natureza faz prever o que seria o futuro do Novo Banco nas suas mãos: “ameaçarão o banco, atacarão os clientes, arriscarão os depositantes”.

Para Francisco Louçã, “os potenciais compradores são flibusteiros, ou aventureiros provados no mar alto da finança mundial” e a sua natureza faz prever o que seria o futuro do Novo Banco nas suas mãos: “ameaçarão o banco, atacarão os clientes, arriscarão os depositantes”.

A alternativa proposta por Louçã passa pela sua manutenção “como entidade separada e não incluída na CGD, mas deve integrar a banca pública para uma recapitalização ponderada ao longo do tempo e para uma gestão do crédito que estimule a economia”.

Em entrevista ao Diário de Notícias, o ministro das Finanças Mário Centeno não excluiu a hipótese de manutenção do Novo Banco na esfera pública. “Nada está fora de questão quando se trata de garantir a estabilidade do sistema financeiro”, respondeu o ministro, que afastou o cenário de uma garantia do Estado, exigida pela Lone Star, sobre ativos que o fundo considera problemáticos. “Uma garantia de Estado para suportar um negócio privado e que ponha em risco dinheiro dos contribuintes é obviamente algo que nós não estamos a perspectivar neste negócio”, disse Centeno ao DN.

 

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