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Especialistas ouvidos pelo Governo pedem novas medidas já nos próximos dias

02-07-2021 - Zap

O governo tem de decidir, esta quinta-feira, se vão ser necessárias mais medidas para controlar a pandemia. Como tal, esteve a ouvir vários especialistas sobre a possibilidade de um novo confinamento, mas para já só se prevê o reforço de medidas

Numa altura em que o número de casos de covid-19 continuam a aumentar no país, o Executivo começa a ficar preocupado com as repercussões que isso pode trazer ao longo dos próximos meses.

Lisboa e Vale do Tejo mantém-se à frente na propagação da doença, mas agora há também o Grande Porto, que começa a assistir a um crescimento exponencial.

Numa tentativa de tomar as decisões mais acertadas, o Governo contactou vários médicos de saúde pública para perceber o que preveem que possa acontecer em termos de internamentos em enfermarias e nos cuidados intensivos.

De acordo com o Diário de Notícias, houve especialistas que disseram sim ao confinamento, mas a maioria dos contactados disse não.

O mesmo jornal explica que a justificação apresentada pelos especialistas se baseia no facto de um novo confinamento ter mais coisas más do que boas e de ser um adiar da solução para o problema.

A maioria dos especialistas ouvidos pelas ministras Marta Temido e Mariana Vieira da Silva defendeu que antes de se voltar a chegar a uma situação de confinamento tem de se reforçar o rastreamento, a testagem e a vacinação.

Mais uma vez, na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, o Governo irá analisar a incidência da doença concelho a concelho para decidir quem fica no mesmo nível de desconfinamento, em alerta ou os que têm de recuar, assumindo medidas mais restritivas, como aconteceu na semana passada com Lisboa, Sesimbra e Albufeira.

No entanto, esta semana há nova preocupação. O Norte, nomeadamente a zona do Grande do Porto, está a ter um aumento do número de casos.

“Neste momento já não podemos negar que estamos numa quarta vaga, de características diferentes, mas real. É o momento de todas as estruturas se coordenarem e verificarem os seus planos de contingência”, alertou ontem diretor da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Nelson Pereira.

Neste momento, a variante Delta, cuja origem está associada à Índia, bem como uma das suas mutações, a Delta Plus, já são consideradas as de maior risco de transmissibilidade e de maior gravidade em Portugal.

 

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