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Exército sírio repele novos ataques aéreos israelitas

11-06-2021 - AbrilAbril

A defesa anti-aérea do Exército da Síria fez frente, esta terça-feira à noite, a mísseis israelitas disparados a partir do espaço aéreo libanês contra várias posições no Centro e no Sul do país árabe.

«Às 23h36 (hora local) de terça-feira, o inimigo israelita lançou uma agressão a partir do espaço aéreo do Líbano contra vários alvos nas regiões Centro e Sul» do país, informou o Ministério sírio da Defesa, num comunicado divulgado pela agência  SANA.

Acrescentou que as defesas anti-aéreas interceptaram e derrubaram a maioria dos mísseis hostis, e que apenas se registaram danos materiais.

Por seu lado, fontes militares consultadas pela agência  Prensa Latina referiram que os alvos atacados se localizam nos arredores da capital, Damasco, e no Sul e Leste da província de Homs.

Afirmaram ainda que os ataques israelitas foram sincronizados e que as baterias anti-aéreas nas províncias de Hama e Tartous também entraram em acção para interceptar os mísseis.

O governo sírio condenou estas acções e criticou o silêncio das Nações Unidas perante elas, tendo também reafirmado o seu legítimo direito a defender a integridade e soberania dos territórios sírios por todos os meios legítimos, informa ainda a agência cubana.

O executivo de Damasco denunciou que estas agressões – mais de 15 este ano e mais de 50 o ano passado, segundo fontes oficiais – fazem parte do apoio directo que é dado aos grupos terroristas, em particular ao Daesh, com o objectivo de desestabilizar novamente as zonas que foram libertadas.

Em Abril último, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmava em comunicado que as agressões israelitas visam prolongar a guerra contra a Síria, apoiar os grupos terroristas que provocam o caos e impedir que o Exército e os seus aliados derrotem por completo o Daesh, a Hayat Tahrir al-Sham e outras organizações terroristas.

Tais ataques – sublinha o texto publicado na sequência de uma agressão sionista perpetrada na madrugada de 8 desse mês – teriam sido impossíveis sem o «apoio generoso» prestado pelas administrações norte-americanas e «o escudo da impunidade que é atribuído a Israel por certos países-membros do Conselho de Segurança».

 

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